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Ancine aprova documentário sobre criador do Guaraná Jesus

Intitulado como “Além do sonho cor de rosa”, o documentário retratará a vida e as criações de Jesus Norberto Gomes, inventor da bebida

atualizado

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1 de 1 Track5/Getty - Foto: Track5/Getty

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) autorizou a captação de recursos para a produção de um documentário sobre a vida e obras de Jesus Norberto Gomes, criador do Guaraná Jesus. A criação, intitulada “Além do sonho cor de rosa”, contará com um roteiro de Roberta Gomes, bisneta de Jesus Norberto.

A autorização para o projeto foi publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira da semana passada (11/3). A produção foi aprovada pela reunião da diretoria colegiada da Ancine no dia 5 de março. O despacho prevê que o filme poderá arrecadar até R$ 809 mil e será produzido pela Desdobro Produções.

Com base na Lei nº 8.685/1993, Lei do Audiovisual, a captação de recursos para a elaboração de uma produção permite que pessoas físicas e jurídicas patrocinem projetos audiovisuais aprovados, e tenham valores abatidos dos na declaração do Imposto de Renda (IR).

Jesus Norberto abriu o primeiro negócio aos 20 anos, a farmácia Galvão, no Maranhão. Ateu, ao contrário do que muitos pensavam, todas as criações homenageavam a ele próprio, como o Antigripal Jesus, o Xarope Peitoral Jesus e a Jesulina Pasta Dentifrícia.

Piada homofóbica

Em outubro, durante visita oficial ao Maranhão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma piada de cunho homofóbico relacionada ao Guaraná Jesus. O chefe do Executivo fez uma parada não programada no município de Bacabeira (MA), tomou o refrigerante, de coloração rosa, e disse à pessoa que o estava servindo: “Agora eu virei boiola igual maranhense”.

“Olha o guaraná cor-de-rosa do Maranhão, ó. Quem toma esse guaraná aqui vira maranhense”, emendou.

No mesmo dia, contudo, Bolsonaro pediu desculpas após ter feito a piada preconceituosa. “Pessoal, fiz uma brincadeira. Se alguém se ofendeu, me desculpa aí, tá certo”, disse, via transmissão ao vivo em rede social.

O comentário foi considerado ofensivo à população LGBTI+ e ao povo maranhense pelo procurador federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), Carlos Alberto Vilhena. Ele analisou representação feita pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSol).

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