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Anape repudia agressão de procurador contra colega mulher em São Paulo

Procuradora-geral foi agredida no local de trabalho em Registro (SP) após abrir processo administrativo contra procurador Demétrius Oliveira

atualizado

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A procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, começou a ser agredida inicialmente com socos e uma cotovelada no rosto pelo também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos
1 de 1 A procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, começou a ser agredida inicialmente com socos e uma cotovelada no rosto pelo também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos - Foto: Reprodução

A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF (Anape) repudiou, na noite desta terça-feira (21/6), o ataque sofrido pela procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, em Registro (SP).

O também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, espancou Gabriela no local de trabalho e a agrediu com socos e xingamentos como “puta” e “vagabunda do caralho”. A agressão foi motivada por um processo administrativo aberto contra ele pela magistrada, por comportamento ruim com outros funcionários da prefeitura onde trabalham.

Outras mulheres que estavam no local tentaram conter e segurar o homem, que empurra uma delas contra a porta com força. Gabriela ficou com o rosto ensanguentado, depois de receber os golpes.

“O ataque violento desrespeita os direitos e princípios fundamentais dos cidadãos e atinge a esfera moral e ética de todos os advogados públicos e advogadas públicas que exercem com rigor seu papel na sociedade”, destacou nota da Anape.

Veja o pronunciamento completo:

“A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF (Anape) vem manifestar repúdio ao violento ataque sofrido pela procuradora-geral do município de Registro (SP), Gabriela Samadello Monteiro de Barros, durante seu exercício profissional nesta terça-feira (21/06).

A agressão, feita pelo procurador municipal, precisa ser severamente punida, como forma de assegurar o restabelecimento do Estado Democrático de Direito.

O ataque violento desrespeita os direitos e princípios fundamentais dos cidadãos e atinge a esfera moral e ética de todos os advogados públicos e advogadas públicas que exercem com rigor seu papel na sociedade.

É fundamental que os procuradores tenham segurança e autonomia para exercer sua função essencial à Justiça. A Anape manifesta sua solidariedade à procuradora que estava no desempenho pleno das suas funções profissionais”.

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