Amoêdo lamenta “destruição” do Novo: “Linha auxiliar do bolsonarismo”
Ex-presidente e um dos fundadores do Novo, João Amoêdo foi suspenso e deixou partido após anunciar apoio a Lula no segundo turno
atualizado
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Fundador e ex-presidente do Partido Novo, o empresário João Amoêdo usou as redes sociais para falar sobre as mudanças na sigla. O ex-candidato à Presidência foi suspenso e posteriormente anunciou sua desfiliação depois de anunciar apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
“O Novo, fundado em 2011, comemoraria hoje 12 anos. Entretanto, o partido que se comprometeu a não utilizar recursos públicos, a seguir princípios, que teve 48 mil filiados, que arrecadava 3x o que gastava, que elegeu 4 vereadores em 2016 e 21 mandatários em 2018 não existe mais”, escreveu Amoêdo.
De acordo com o empresário, o partido tem sido “destruído” pela atual gestão desde 2020 e hoje é visto como uma “linha auxiliar do bolsonarismo”. O fundador do Novo afirmou que hoje os dirigentes entregam “resultados pífios” e, como resultado, “o número de filiados despenca, a arrecadação não é suficiente para pagar as contas da instituição e a imagem do partido sofre “.
O desabafo finaliza afirmando que a sigla segue, “de forma oportunista e dissimulada, o velho roteiro que o Novo de 2011 nasceu para combater”.
Em novembro de 2022, quando Amoêdo anunciou sua desfiliação, o partido Novo não apoiava oficialmente nenhum dos candidatos à Presidência que disputava o segundo turno. Os filiados foram liberados para se posicionarem “de acordo com sua consciência e princípios partidários”. Na ocasião, porém, a sigla se manifestou ” totalmente contrário ao PT, ao lulismo e a tudo o que eles representam”.
Ele foi destruído a partir de 2020 pela atual gestão.
Os dirigentes entregam resultados pífios, mas prometem, contra todas as evidências e para se manterem no poder, que no próximo pleito será diferente .
— João Amoêdo (@joaodamoedo) February 12, 2023
Sem identidade, sem relevância e com poucos filiados, resta trazer políticos insatisfeitos com seus partidos e usar dinheiro público, obtido em gestões anteriores.
O ex-Novo faz assim, de forma oportunista e dissimulada, o velho roteiro que o NOVO de 2011 nasceu para combater.
— João Amoêdo (@joaodamoedo) February 12, 2023