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Amigos que mataram e esconderam corpo de jovem em Goiânia viram réus

Juiz acatou denúncia apresentada contra jovens que mataram Ariane Bárbara Laureano, de 18 anos, em agosto deste ano. Eles seguem presos

atualizado

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suspeitos pela morte de ariane bárbara laureano, em goiânia
1 de 1 suspeitos pela morte de ariane bárbara laureano, em goiânia - Foto: Divulgação/PCGO

Goiânia – Os três amigos que planejaram e assassinaram a jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, na capital goiana, em agosto deste ano, viraram réus. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara aceitou a denúncia oferecida contra eles, nesta quinta-feira (4/11), e os tornou réus por homicídio qualificado.

Os amigos são Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18 anos, jovem trans conhecida como Freya, Raíssa Nunes Borges, 19, e Jeferson Cavalcante Rodrigues, 22. Eles são acusados de terem premeditado e executado a morte da garota, que morreu a facadas, após ser esganada no interior de um carro.

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Ariane Bárbara chegou a mandar áudio para a mãe e foi encontrada morta no dia 31/8, em uma área de mata, em Goiânia
Cadáver foi localizado no mesmo bairro em que garota disse que ia com as amigas
Corpo de Ariane foi identificado pela impressão digital
Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, presa por participação na morte de Ariane
Enzo Jacomini Carneiro Matos, que se apresenta como Freya, e tem 18 anos
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Ariane Bárbara tinha 18 anos e foi assassinada por pessoas que se diziam amigas

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Ariane Bárbara chegou a mandar áudio para a mãe e foi encontrada morta no dia 31/8, em uma área de mata, em Goiânia

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Cadáver foi localizado no mesmo bairro em que garota disse que ia com as amigas

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Corpo de Ariane foi identificado pela impressão digital

Instituto de Identificação de Goiás
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Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, presa por participação na morte de Ariane

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Enzo Jacomini Carneiro Matos, que se apresenta como Freya, e tem 18 anos

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Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, preso por participação no assassinato de Ariane Bárbara Laureano, em Goiânia

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Roupas de Jeferson e a faca utilizada no crime

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Imagem registrada pela polícia no quarto da Raíssa Nunes Borges

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Veículo utilizado no assassinato de Ariane Bárbara Laureano, em Goiânia

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"Mainha vou sair. Volto ainda hoje, tá?", escreveu Ariane, às 19h49 dia 24/8, ao sair de casa

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Mensagens da mãe, preocupada, sem notícia da filha, até a manhã do dia seguinte (25/8)

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Ariane e a mãe tinham relação próxima e faziam questão de dizer que se amavam sempre

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Ariane Bárbara e a mãe, a cabeleireira Eliane Laureano, de 35 anos

Arquivo Pessoal
Psicopata?

A investigação da Polícia Civil descobriu que dentre os motivos para a morte da jovem estava o interesse de uma das acusadas, Raíssa Nunes Borges, de matar alguém para saber com ela reagiria, pois ela suspeitava que era psicopata. Ela queria saber se sentiria algum remorso. O crime repercutiu nacionalmente, após a descoberta de que os assassinos seriam amigos e pessoas do convívio da vítima.

Ariane foi atraída por eles, após ser convidada para um passeio e para tomar um lanche na região do Setor Jaó, em Goiânia. Antes de sair de casa, ela chegou a enviar uma mensagem toda feliz para a mãe, informando que sairia com amigas. Elas passariam de carro para pegá-la no Parque Lago das Rosas, no Setor Oeste, região central da cidade.

Assim que Ariane entrou no carro, teve início o plano idealizado pelo grupo. Conforme a investigação, estava acertado entre eles que Jeferson colocaria uma determinada música no som do carro e estalaria os dedos para que as meninas começassem a matá-la.

A jovem foi, primeiramente, esganada e, em seguida, recebeu facadas no tórax. Ela morreu ainda dentro do veículo e o corpo foi abandonado, em seguida, pelos acusados em uma área de mata do Setor Jaó. Ela foi dada como desaparecida entre os dias 24/8 e 30/8 – data da morte e dia em que ela foi encontrada, respectivamente.

Prisões preventivas

O juiz também converteu a prisão temporária dos acusados em preventiva. Eles continuam presos e, conforme a decisão, as defesas terão um prazo de 10 dias para se pronunciarem no processo.

Após a prisão dos três, uma quarta pessoa foi também dada como suspeita de envolvimento no crime. Trata-se de uma adolescente de 16 anos, que inclusive teria dado uma das facadas em Ariane.

Por ser menor, caso seja denunciada, o processo dela tramitará separadamente na Vara da Infância e seguirá o rito processual previsto para os casos de menores apreendidos.

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