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Americanas: ex-diretora que teve prisão revogada embarca para o Brasil

Após revogação de pedido de prisão, Anna Saicali foi flagrada embarcando no aeroporto de Lisboa. Ela chega ao Brasil na segunda-feira (1º/7)

atualizado

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Reprodução/Folha de S.Paulo
Anna-Christina-embarcando
1 de 1 Anna-Christina-embarcando - Foto: Reprodução/Folha de S.Paulo

A ex-diretora da Americanas Anna Christina Ramos Saicali (foto em destaque), que teve o pedido de prisão revogado, foi flagrada pela reportagem da Folha de S.Paulo embarcando no aeroporto de Lisboa na noite deste domingo (30/6), no horário de Portugal. Ela deve chegar no Brasil no início desta segunda-feira (1º/7).

A executiva estava acompanhada de duas pessoas que se identificaram como advogados, mas não era cercada por autoridades policiais portuguesas.

No dia 15 de junho, a executiva viajou para a Europa e, dias depois, foi incluída na lista de foragidos internacionais da Interpol.

Ela foi um dos alvos da Operação Disclosure, deflagrada nessa quinta-feira (27/6) pela Polícia Federal (PF), que investiga fraudes de executivos da Americanas. A Justiça expediu mandado de prisão contra ela. Porém, Anna Christina estava fora do país e, por isso, passou a ser considerada foragida e foi incluída na lista da Interpol.

Prisão preventiva revogada

A defesa da executiva pediu à Justiça Federal a reconsideração da prisão preventiva na sexta-feira (28/6), afirmando que ela se compromete a retornar ao país e já tem passagens emitidas. O juiz Marcio Muniz da Silva Carvalho, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, determinou então que a ex-diretora deverá entregar o passaporte à PF assim que chegar ao Brasil.

Ela não ficará presa nem passará por audiência de custódia, mas, segundo a Justiça, não poderá deixar o país enquanto as investigações sobre as fraudes bilionárias no balanço da varejista estiverem em curso. A informação foi revelada pela colunista Malu Gaspar, de O Globo, e confirmada pelo Metrópoles.

Miguel Gutierrez, ex-CEO da varejista, também alvo da operação da PF, foi preso em Madri na sexta-feira (28/6) e solto nesse sábado (29/6). Em nota, a defesa do ex-executivo disse Gutierrez “se encontra em sua residência em Madri, na Espanha, no mesmo endereço comunicado desde 2023 às autoridades espanholas e brasileiras, onde sempre esteve à disposição dos diversos órgãos interessados nas investigações em curso”.

Fraude na Americanas

O pedido de prisão dos dois executivos foi feito pela PF como parte das investigações sobre a eventual participação de ex-executivos da empresa na fraude de R$ 25,2 bilhões da Americanas.

De acordo com a PF, a cúpula da empresa não “media esforços para enganar o mercado financeiro” por meio de fraudes contábeis que escondiam os resultados negativos da varejista e garantiam lucros aos seus diretores.

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