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Amazônia tem pior semestre de desmatamento em uma década, diz Inpe

Mais de 3 mil km² de floresta foram perdidos entre janeiro e junho deste ano

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Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre agosto de 2019 e julho deste ano, os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram aumento de 34,5%, na comparação com os 12 meses anteriores
1 de 1 Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre agosto de 2019 e julho deste ano, os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram aumento de 34,5%, na comparação com os 12 meses anteriores - Foto: Victor Moriyama/Getty Images

Levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que o primeiro semestre deste ano teve o pior registro de desmatamento na Amazônia em uma década. Mais de 3 mil km² de floresta foram perdidos entre janeiro e junho. No total, uma extensão duas vezes maior do que a cidade de São Paulo já foi queimada na região.

Segundo a pesquisa, foram registrados 26% casos a mais de queimada do que o ano passado, com 11.822 alertas de desmatamento. Somente em junho, foram atingidos 1.034 km² da floresta, área 11% superior ao mesmo mês em 2019.

Além de ser o pior número registrado em 10 anos, esse é o segundo ano consecutivo com aumento de desmatamento na floresta desde janeiro de 2019. 

Apesar de o desmatamento ter corrido por toda a Amazônia Legal, as áreas mais atingidas por queimadas foram: Pará, com 1.212 km²; Mato Grosso, com 715 km²; e o Amazonas, com 539 km².

“Os alertas do Inpe foram registrados em propriedades privadas e terras públicas, mas o espantoso é que o desmatamento também ocorreu em unidades de conservação, nas quais deveria haver mais controle e rigor”, disse Mariana Napolitano, gerente do WWF Brasil para Ciências.

Entre as unidades de conservação mais desmatadas, estão a Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim e de Altamira, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, e a Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, todas localizadas no Pará.

No início deste mês, foi revelado que a operação militar na Amazônia para reduzir o desmatamento utilizou somente 3,8% da quantia separada, que corresponde a R$ 2,3 milhões do orçamento.

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