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Amália Barros: quem era a deputada amiga de Michelle que morreu

Congressista de 39 anos era vice-presidente nacional do PL Mulher e estava em seu 1º mandato na Câmara

atualizado

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Michelle Amália Barros
1 de 1 Michelle Amália Barros - Foto: Reprodução

Vice-presidente do PL Mulher, a deputada federal Amália Barros (PL-MT), de 39 anos, morreu nesse sábado (11/5) depois de ficar 11 dias internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ela havia se internado para fazer a retirada de um nódulo no pâncreas.

Parlamentar de 1º mandato, Amália era amiga próxima da ex-primera-dama Michelle Bolsonaro.

A deputada foi eleita pelo Mato Grosso em 2022 com 70.294 votos. Na Câmara, passou pelas comissões da Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher, de Comunicação e da Educação.

Nascida em Mogi Mirim (SP), Amália perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos por conta de uma infecção, a toxoplasmose. Depois de 15 cirurgias, ela precisou remover o olho e usar uma prótese ocular em 2016.

Desde então, a congressista passou a adotar o gesto de colocar a mão cobrindo o lado esquerdo do rosto como marca registrada. Ela também iniciou um processo de luta pelas causas da toxoplasmose e da visibilidade de pessoas monoculares.

Proximidade com a família Bolsonaro

Amália era amiga próxima de Michelle. Nos últimos dias, a ex-primeira-dama havia pedido orações pela deputada. No sábado (11/05), chegou a comentar a gravidade do estado de saúde da congressista durante um evento do partido, em Aracajú, capital de Sergipe.

Neste domingo (12/5), Michelle usou as redes sociais para se despedir da amiga. “Vou te amar para sempre, minha amiga. Você está nos braços de nosso pai”, escreveu.

A ex-primeira-dama foi cabo eleitoral de Amália na eleição no Mato Grosso em 2022. Na maioria das vezes em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ia para ao estado, ele costumava passar alguns dias no rancho de propriedade de Amália.

Ela era casada com o empresário e influenciador Thiago Boava.

Luta pela “Lei Amália Barros”

Em 2019, foi protocolado no Congresso Nacional um projeto de lei intitulado “Lei Amália Barros”. O PL conferia a portadores de visão monocular os mesmos direitos e benefícios das pessoas com deficiência. A política, que ainda não era deputada, trabalhou pela aprovação da proposta.

Aprovado na Câmara e no Senado, o texto foi sancionado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em março de 2021 e alterou o Estatuto da Pessoa com Deficiência.

No final de 2021, Amália lançou o livro “Se Enxerga!: Transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”. Nele, a deputada contou sua história.

Ela também fundou o Instituto Amália Barros, rebatizado posteriormente como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. O órgão foi criado para fazer campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais.

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