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AM teve alta de 41% em mortes por Covid-19 após falta de oxigênio

Crise causada pela falta de oxigênio em hospitais de Manaus gerou recorde de mortes e internações pela doença na pandemia

atualizado

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Rodrigo Santos/Secom
Cilindros de oxigênio
1 de 1 Cilindros de oxigênio - Foto: Rodrigo Santos/Secom

As mortes por Covid-19 no Amazonas registraram alta de 41% depois da crise causada pela falta de oxigênio em hospitais de Manaus. No dia 14 de janeiro, o estado computou o recorde de óbitos pela doença na pandemia: 159 em apenas 24 horas. Até então, o maior número tinha sido constatado no dia 12, com 113 falecimentos.

Nos cinco dias antes da falta de oxigênio, o Amazonas havia registrado 500 mortes por Covid-19 ou, em média, cem por dia. Entre os dias 14 e 18, em meio à crise de oxigênio, esse número saltou para 706 óbitos — média de 141 por dia.

As informações foram levantadas pelo portal Uol, com base em boletins atualizados pela Fundação em Vigilância de Saúde (FVS) do Amazonas. Os dados utilizados, nesse caso, são de mortes por dia, e não o de registros diários de óbitos coletados pelo consórcio de imprensa.

A internação também foi recorde no dia 14 de janeiro: 258 pessoas. Logo depois, o número de hospitalizações passou a cair bastante. No dia seguinte, despencou para 169 e, no dia 16, para 113.

Unidades de saúde pararam de receber pacientes por falta de vagas. Foi o caso do Hospital 28 de Agosto, o maior pronto-socorro de Manaus, que desativou a triagem no dia 15 e deixou pacientes sem atendimento.

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