Alvo de operação da PF, Allan dos Santos chama Moraes de “verme imoral”
O blogueiro é objeto de um inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a divulgação de fake news
atualizado
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O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, alvo de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (16/06), chamou de “verme imoral” e “lixo”, durante uma live, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a operação da Polícia Federal (PF).
Durante a transmissão feita em seu canal do YouTube, o Terça Livre, Allan dos Santos disse : “Moralmente falando, sua conduta [do ministro Alexandre de Moraes] é a de um verme, um verme imoral, um verme lixo”.
“Alexandre de Moraes, aprenda uma coisa, eu sou homem, eu nunca teria a capacidade moral que você tem de fazer isso, de colocar brasileiro contra brasileiro usando força policial”, acrescentou o bolsonarista.
Veja:
“VERME” e “LIXO” ??️
“A sua conduta é a conduta de um verme, um lixo”. Recado do blogueiro Allan dos Santos, do Terça Livre, ao ministro Alexandre de Moraes depois de sofrer nova batida da PF, na manhã de hoje. pic.twitter.com/e6f4e8T6rx
— gente de mal (@gentedemal) June 16, 2020
Além de Allan dos Santos, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e o advogado Luís Felipe Belmonte, vice-presidente do partido Aliança pelo Brasil e suplente do senador Izalci Lucas (PSDB), são alvo de investigação. Ao todo, os agentes cumpriram 21 mandados em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Maranhão.
Alvo de inquérito contra fake news
No dia 27 de maio, o blogueiro foi alvo de um mandato de busca e apreensão em sua casa, motivado pelo inquérito do STF contra as fake news. Allan dos Santos acusou o relator, Alexandre de Moraes, de “atacar” a Constituição.
Após a operação, Allan disse à imprensa que os R$ 6 mil em investigação servem para pagamento de quatro funcionários, uma empresa e a residência. Ele contou que a maior parte da renda do Terça Livre vem de doação dos leitores do site. “Estão tratando um jornalista como criminoso”, alegou.