Alunos, pais e servidores relatam terror em ataque a escola de Suzano
Dois atiradores abriram fogo em escola e se mataram em seguida. Tragédia ocorreu nesta quarta-feira (13/3)
atualizado
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Alunos, funcionários e vizinhos da escola Raul Brasil, localizada na cidade de Suzano, a 50 km de distância de São Paulo, relatam os momentos de terror vividos durante o tiroteio ocorrido na manhã desta quarta-feira (13/3).
Dois adolescentes abriram fogo no local e se mataram em seguida. Segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros às 11h50, foram atingidas dezenas de pessoas. Sete alunos e um funcionário morreram.
“Meu amigo levou dois tiros. Tem 17 anos. Eu estou no terceiro ano. Estávamos no intervalo. Ouvi os tiros e vi pessoas correndo. Não tenho mais notícias dele”, disse o estudante Matheus Mariano chorando.
“Achamos que era bomba. Mas daí vimos uma pessoa caindo na escada e logo percebemos que eram tiros. Eu tenho quase certeza que conheço um dos atiradores. Ele tinha umas ideias radicais”, disse um aluno que não quis se identificar.
“Achamos que era bomba. Mas daí vimos uma pessoa caindo na escada e logo percebemos que eram tiros. Eu tenho quase certeza que conheço um dos atiradores. Ele tinha umas ideias radicais”, disse um aluno que não quis se identificar.
“Foi 9h30. Ouvimos disparos. Eu estava na sala de aula na hora do intervalo. Pensei que fossem bombas. Quando percebi que eram tiros, fiquei lá. Só saí quando os policiais chegaram, 20 minutos depois”, contou a professora Sandra Perez.
“Minha filha tem muitos amigos aqui. Estou chocada. Ela estudou aqui e vários deles estão me ligando”, disse Derli Vilas, mãe de uma ex-aluna.
Funcionário de um mercado localizado a uma quadra da escola, Edson Moraes disse que não ouviu os disparos. “Passou muito aluno chorando. Muito corre-corre. Parentes correndo, polícia, helicóptero.”