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Vídeo: alunos fecham entrada da Uerj e protesto acaba em confusão

Grupo de alunos fez manifestação contra cortes nas bolsas e auxílios da assistência estudantil. Estudantes ocupam reitoria há 22 dias

atualizado

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Foto colorida retirada de gravação que mostra confronto entre alunos e seguranças - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida retirada de gravação que mostra confronto entre alunos e seguranças - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Redes sociais

A manifestação de estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) contra cortes nas bolsas e auxílios da assistência estudantil acabou em confusão, na quinta-feira (15/8), no campus Maracanã, zona norte da cidade.

O grupo ocupa o prédio da reitoria desde o dia 26 de julho. Após o bloqueio das entradas do campus, com bancos, cadeiras e mesas, seguranças da universidade tentaram forçar a passagem em um hall de elevadores, próximo à uma das principais entradas do faculdade.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o confronto entre os estudantes e os seguranças.

Veja:

A reitoria da Uerj repudiou o ato de obstrução do pavilhão. Em nota divulgada no site da universidade, o bloqueio da entrada foi considerada inaceitável.

“Gerações investiram toda a sua energia para que as universidades públicas estivessem abertas, como espaços fundamentais de construção do pensamento crítico, das práticas democráticas e políticas de inclusão”, afirmou a instituição no informativo.

Ainda de acordo com a reitoria, foi determinada “a abertura de sindicância para apuração imediata dos fatos e identificação dos envolvidos, bem como a garantia de que a Uerj permaneça aberta.”

As aulas de quinta-feira (15/8) já haviam sido suspensas devido a manifestações anteriores. “Na manhã de hoje, dia 15 de agosto, a reitoria usou do expediente cancelado para esvaziar a universidade e autorizar a segurança para reprimir diretamente es estudantes”, acusou o grupo de estudantes Ocupa Reitoria Uerj.

“Essa reitoria segue, desde o início, desse processo reproduzindo os métodos autoritários e de criminalização estudantil do governo Cláudio Castro para garantir a aplicação do AEDA da fome. Precisamos de todes es estudantes que puderem somar na luta para ocupar a universidade”, escreveu o movimeno estudantil nas redes sociais.

Cortes na assistência de alunos

Publicado na quarta-feira (24/7), o Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda) 038/2024 estabelece novos critérios para a concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil para alunos da graduação. As novas regras, segundo a própria universidade, excluem 1,2 mil estudantes, que deixam de se enquadrar nas exigências para recebimento de bolsas.

São 46,17% de corte total da Assistência Estudantil na universidade, 17,69% no auxílio transporte, 54,13% nas bolsas de pós-graduação e 75,82% no auxílio alimentação.

Na sexta-feira (26/7), estudantes realizaram uma manifestação que resultou na ocupação da reitoria. Desde então, um grupo de alunos permanece no local.

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