metropoles.com

Aluna vai parar na UTI após receber orientação de falso personal em GO

Academia onde o falso personal trabalhava foi autuada em quase R$ 13 mil. Aluna teria sido pressionada a fazer exercícios e foi parar em UTI

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação/PCGO
imagem colorida academia multada falso personal
1 de 1 imagem colorida academia multada falso personal - Foto: Divulgação/PCGO

Goiânia – Uma academia foi multada em aproximadamente R$ 13 mil após uma aluna parar na UTI por ser pressionada a fazer exercícios físicos, sob orientação de um falso personal trainer. O estabelecimento foi autuado pelo Conselho Regional de Educação Física. De acordo com a Polícia Civil, foram três multas de R$ 4,3 mil.

O caso aconteceu em Inhumas, na região metropolitana da capital goiana. Segundo a corporação, o falso profissional, identificado como Gustavo Borges da Silva, é suspeito de ter pressionado a aluna a fazer exercícios pesados e de forma errada. Ela passou mal e apresentou complicações.

Esforço físico

À polícia, a aluna contou que sentiu fortes dores abdominais após os exercícios. A TV Anhanguera teve acesso ao boletim do hospital onde a aluna recebeu atendimento em Inhumas, e nele consta que ela tinha dor intensa na coxa direita associada a colúria, coloração escura da urina associada a doenças do fígado.

Em razão do quadro de saúde, a aluna foi transferida para Goiânia, onde foi internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O quadro dela era de rabdomiólise, quando as fibras musculares são destruídas o que provoca a liberação de substâncias na corrente sanguínea afetando os rins e que pode ter sido causada em razão do grande esforço físico. Segundo a polícia, ela recebeu alta e está em casa.

Investigação

O delegado responsável pela investigação do caso, Miguel Mota, disse que um inquérito pelo delito de lesão corporal grave foi instaurado.

Após a denúncia da aluna, a Polícia Civil fez uma ação de fiscalização com o Conselho Regional de Educação Física e foi até a Academia Espaço Fit, onde foram encontrados dois funcionários sem certificação que se apresentavam como profissionais. Segundo a polícia, no momento da fiscalização eles estavam na academia exercendo ilegalmente a profissão.

À polícia, inicialmente, os dois alegaram que eram estagiários do curso de educação física na academia, mas não apresentaram documentos que comprovassem a formação. A academia também não apresentou contratos de estágio.

Os dois funcionários, que não tiveram os nomes divulgados, assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados. Um deles responde por exercício ilegal da profissão e lesão corporal grave e a outra apenas por exercício ilegal da profissão.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?