Aluna queimada em explosão de atividade de química tem leve melhora
Annelise Lopes Andrade está internada em Goiânia após ter sofrido um acidente durante um experimento realizado na escola em que estudava
atualizado
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A aluna que teve 60% do corpo queimado após uma explosão durante um experimento de química continua internada em unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia. Neste sábado (11/12), os médicos perceberam uma leve melhora no quadro da estudante, o que possibilitou que a sedação fosse retirada da jovem.
A cabeleireira Diolange Lopes Carneiro, mãe da aluna Annelise Lopes Andrade, afirmou que, apesar da evolução positiva no estado de saúde, a moça continua em estado grave. O acidente ocorreu em Anápolis no dia 30 de novembro.
“Ela já responde a médica com movimentos na cabeça. E tenho tido só notícias boas, por mais que o estado seja grave e ela esteja fazendo remoção de pele e possa ter risco de infecção, ela tem se desenvolvido bem. Só tenho que agradecer a Deus”, afirmou a mãe.
A adolescente passou por três cirurgias para a limpeza da pele e vai fazer mais procedimentos ao longo da internação.
O acidente ocorreu no Colégio Heli Alves, em Anápolis. Coordenador do colégio em que a explosão aconteceu, Marcos Gomes disse que os alunos do 2º ano estavam com aulas remotas e pediram para ir à escola para gravar um experimento de física e química.
Segundo ele, os estudantes foram autorizados a usar uma sala para gravação, mas não avisaram que usariam álcool e nenhum professor ou monitor estava acompanhando a situação.
“Eles disseram que iriam gravar uma apresentação, mas não explicaram o que iriam fazer. Eles disseram que colocaram fogo ao álcool, mas que acharam que não tinha pego. Por isso, foram colocar mais [álcool] e houve essa explosão”, detalhou o coordenador.