metropoles.com

Aluna queimada em experimento escolar respira sem ajuda de aparelhos

Segundo a mãe da adolescente, recuperação da filha é um milagre. A jovem, de 16 anos, teve cerca de 60% do corpo queimado

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
annelise lopes estudante que se queimou em aula de química em anápolis, goiás
1 de 1 annelise lopes estudante que se queimou em aula de química em anápolis, goiás - Foto: Reprodução

Goiânia – A estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, já respira sem a ajuda de aparelhos e está sem sedação. A adolescente teve 60% do corpo queimado durante um experimento químico, no final do mês passado, no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, no bairro Jundiaí, em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana.

Ela apresentou melhora durante o tratamento, mas segue internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

2 imagens
Adolescente sofreu queimadura durante experimento em aula de química
1 de 2

A jovem, de 16 anos, teve melhora significativa, no decorrer do tratamento

Reprodução
2 de 2

Adolescente sofreu queimadura durante experimento em aula de química

Reprodução

Ao Metrópoles, a mãe da adolescente, Diolange Carneiro, disse que a recuperação da filha é um milagre. “Ontem, ela fez a 4ª cirurgia de desbridamento da pele, mas já está acordada, consciente, realizando movimentos com a cabeça para se comunicar. Depois de 11 dias no hospital, ela acordou, foi um verdadeiro milagre”, disse.

De acordo com Diolange, outra cirurgias estão previstas para a retirada da pele que foi lesionada no incidente, inclusive para saber o que será necessário no futuro em relação a cirurgias plásticas reparadoras. Segundo a mãe de Annelise, apesar de ainda estar recebendo sangue, em razão de uma anemia, a adolescente mostrou uma melhora significativa.

Por meio de nota, a unidade de saúde informou que a moça tem estado geral regular.

Vaquinha on-line

Familiares e amigos também criaram uma vaquinha on-line. Como descrito na página, Annelise e a mãe, a cabeleireira Diolange Carneiro, trabalhavam juntas. No entanto, após o acidente, a mãe não tem condições físicas e psicológicas para trabalhar e manter os dois filhos menores, além das despesas decorrentes da mudança de rotina.

A meta da campanha é juntar R$ 50 mil, e todo o valor será para o tratamento e a recuperação de Annelise. Até o momento, a vaquinha tem 81 apoiadores e R$ 8.355,00 arrecadados.

Queimaduras

A jovem e os colegas estavam em aula remota na semana passada, mas pediram autorização para ir ao colégio fazer um experimento das disciplinas de física e química. A coordenação da escola atendeu a solicitação e disponibilizou uma sala para os estudantes. Todos eles são do 2º ano colegial.

A intenção era fazer um vídeo do experimento, e Annelise era quem estava com o celular gravando na hora da explosão, que ocorreu no dia 30/11.

A coordenação do colégio alega não ter sido informada pelos alunos de que eles usariam álcool na atividade. Nenhum professor acompanhava de perto o que eles estavam fazendo.

Por meio de nota, a Secretaria de Educação de Goiás (Seduc) informou que dá total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha de perto os desdobramentos do caso.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?