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Aluna indígena que morou na rua após ser desligada da USP é readmitida

Estudante que tem esquizofrenia foi desligada do curso de Letras por não conseguir créditos em dois semestres após sofrer um surto psicótico

atualizado

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a aluna foi morar nas ruas após perder o direito à moradia estudantil no Conjunto Residencial da USP (Crusp) e à alimentação subsidiada
1 de 1 a aluna foi morar nas ruas após perder o direito à moradia estudantil no Conjunto Residencial da USP (Crusp) e à alimentação subsidiada - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

São Paulo – A Universidade de São Paulo (USP) anulou na quinta-feira (28/4) o desligamento feito em 2019 de uma aluna indígena. A estudante tem esquizofrenia, sofreu um surto psicótico e um acidente de carro.

Ela foi readmitida após um pedido da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), segundo o G1.

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A aluna foi desligada do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)
A aluna foi morar nas ruas após perder o direito à moradia estudantil no Conjunto Residencial da USP (Crusp) e à alimentação subsidiada
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Estudante que tem esquizofrenia foi desligada do curso de Letras por não conseguir créditos em dois semestres após sofrer um surto psicótico

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A aluna foi desligada do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)

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A aluna foi morar nas ruas após perder o direito à moradia estudantil no Conjunto Residencial da USP (Crusp) e à alimentação subsidiada

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Segundo parecer da OAB, a aluna foi morar na rua após perder o direito à moradia estudantil no Conjunto Residencial da USP (Crusp) e à alimentação subsidiada.

“É histórico que uma paciente de saúde mental, como é meu caso, que tenho surtos, tenha conseguido essa vitória por meio dos advogados e desses professores queridos que foram pedir por mim”, disse ela.

Desligamento

A estudante teve o surto psicótico em 2014 e sofreu um acidente de carro em 2016, que causou uma fratura exposta na perna direita e outra no cotovelo. Como os ferimentos deixaram sequelas, ela passou a ser considerada uma pessoa com deficiência física.

A aluna foi desligada do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) por não ter obtido créditos, o que significa não alcançar a média de notas e a presença nas aulas, por dois semestres consecutivos.

O primeiro desligamento ocorreu em 2017, ela recorreu e a universidade reviu a medida. No entanto, em 2019 a instituição determinou novamente a saída da estudante e essa decisão se manteve até a última quinta-feira (28/4).

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