Alta vazão destrói parcialmente passarela das Cataratas do Iguaçu
A passarela, que dá acesso à “Garganta do Diabo”, ficou parcialmente danificada por conta da vazão alta do local
atualizado
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Nesse sábado (15/10), foram divulgadas imagens que mostram a destruição na passarela do lado argentino das Cataratas do Iguaçu. A ponte, que dá acesso à “Garganta do Diabo”, ficou parcialmente danificada após a segunda maior vazão registrada nas quedas, com mais de 16,5 milhões de litros por segundo.
As fotos, feitas pela equipe da concessionária responsável pelo Parque Nacional do Iguaçu, mostram como ficou o trecho. O local estava interditado desde a última quarta-feira (12/10), quando a vazão por segundo passou de mais de 11,5 milhões de litros por segundo.
Veja como ficou o trecho:
No lado brasileiro, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a passarela próxima às quedas que também estava fechada e foi liberada após vistoria de equipe técnica. A passarela foi reaberta por volta das 10h desse sábado (15/10).
Garganta del Diablo “El agua todavía está muy alta, no podemos evaluar todo el daño. Los pilotes están atados con cables de acero y se han deslizado en el río” – La Voz de Cataratas https://t.co/g8oWU2yZS3 pic.twitter.com/XP5IPQ1EvO
— La Voz De Cataratas (@Lavozdecatarata) October 15, 2022
Volume de água segue alto
Informações divulgadas pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) mostram que a vazão ainda está acima da média, com 8,7 milhões de litros por segundo. O volume considerado normal pela empresa responsável pelo monitoramento hidrológico da região é de 1,5 milhão de litros por segundo.
🌊😱A vazão de água das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, bateu novo recorde e chegou a 13,7 milhões de litros por segundo na quarta-feira (12)
(Vídeo – Edison Nascimento/Cataratas do Iguaçu) pic.twitter.com/NDivRRrm8G
— Metrópoles (@Metropoles) October 13, 2022
Como é feita a medição?
Em entrevista ao G1, a engenheira de Recursos Hídricos Cassia Silmara Aver Paranhos, da Copel, explicou que os valores de vazão são estimados de acordo com monitores instalados ao longo do leito do Rio Iguaçu, que nasce em Curitiba e segue no sentido leste/oeste do Paraná.
Ela explicou que, para a medição nas Cataratas, há um sensor instalado próximo às quedas que monitora a vazão 24 horas por dia e está disponível para a população na internet. A partir dos dados obtidos, é possível estimar a vazão por meio de cálculos comparativos.