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Allan dos Santos pede dinheiro aos seguidores para pagar advogados

Pedido foi feito por meio de mensagem na plataforma Telegram, nesta terça-feira (18/1). O dono do extinto Terça Livre continua nos EUA

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Allan dos Santos do blog terça livre
1 de 1 Allan dos Santos do blog terça livre - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O blogueiro foragido da Justiça Allan dos Santos, apoiador de Bolsonaro e dono do extinto Terça Livre, pediu ajuda voluntária dos seguidores em mensagens no Telegram dizendo não ter mais dinheiro para pagar os advogados.

“Por falta de dinheiro para pagar o único advogado que sobrou, preciso encontrar advogados voluntários para tocar os processos em andamento no Brasil. Quem estiver interessado em ajudar, por favor, entre em contato comigo pelo site” escreveu.

Atualmente, Allan vive nos EUA e é considerado foragido no Brasil. Ele teve as contas suspensas em outras plataformas, então usa o Telegram para compartilhar informações contrárias à vacinação contra a Covid-19, críticas ao STF e outros posicionamentos polêmicos. Ele tem 121 mil seguidores na rede social, na qual faz dezenas de posts diários.

Pedido de prisão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu pedido da Polícia Federal e determinou a prisão de Allan dos Santos, no início de outubro do ano passado. O militante, que era dono do extinto site Terça Livre, é investigado em dois inquéritos na Suprema Corte: um sobre a propagação de fake news e outro sobre participação em milícias digitais que ameaçariam a democracia brasileira.

Na decisão sobre a prisão, o ministro do Supremo afirma que existe “uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhantes àqueles identificados no Inquérito 4.781, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

Ainda segundo Moraes, medidas decretadas anteriormente foram inúteis, pois “o investigado continua a incorrer nas mesmas condutas investigadas, ou seja, permanece a divulgar conteúdo criminoso, por meio de redes sociais, com objetivo de atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, reforçar o discurso de polarização; gerar animosidade dentro da própria sociedade brasileira, promovendo o descrédito dos Poderes da República, além de outros crimes, e com a finalidade principal de arrecadar valores”.

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