Alerta: Goiânia identifica casos de síndrome “mão-pé-boca” em crianças
Três escolas da capital goiana registraram surto da doença, que é contagiosa e provoca feridas pelo corpo, além de febre e prostração
atualizado
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Goiânia – A prefeitura da capital goiana fez um alerta com orientações para evitar a disseminação da síndrome mão-pé-boca. Três escolas municipais já registraram surtos da doença entre crianças.
Essa síndrome é uma infecção viral causada pelo Coxsackie. A maior parte dos casos ocorre entre pessoas com menos de 6 anos de idade. A doença é benigna, mas é altamente contagiosa e causa desconforto nos pequenos.
Os principais sintomas da síndrome são lesões na mucosa oral e erupções em mãos, pés e boca. Vem justamente dos locais preferenciais das lesões a definição popular da doença: síndrome mão-pé-boca.
Também podem ocorrer febre e prostração, irritabilidade, mal-estar, náusea, vômito e diarreia, segundo a Vigilância Epidemiológica de Goiânia.
A transmissão da síndrome mão-pé-boca ocorre por gotículas contendo o vírus, como saliva, muco nasal e fezes. O líquido que sai das erupções na pele também é contagioso.
Tratamento
Não existe uma vacina contra essa doença, mas há tratamento e prevenção. As crianças doentes devem ser isoladas e precisam de acompanhamento médico. As lesões na mucosa atrapalham na hora de comer, por exemplo.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia orienta que as escolas notifiquem os casos e que os pais fiquem atentos aos sintomas dos filhos.
Veja as medidas para interromper a transmissão do vírus:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
- Atenção maior na higienização das mãos após trocar fraldas e usar o banheiro;
- Limpar superfícies frequentemente tocadas, como brinquedos;
- Fazer o descarte adequado de fraldas e itens com fezes da criança;
- Evitar o compartilhamento de copos e alimentos, além do contato próximo.