Alerj cancela nomeação de suspeito pela morte de advogado no RJ
Eduardo Sobreira Moraes é suspeito de vigiar o advogado. Ele havia sido nomeado para cargo na Alerj dias após o crime
atualizado
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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) tornou sem efeitos a nomeação de Eduardo Sobreira Moraes, suspeito de participação em grupo que matou o advogado Rodrigo Marinho Crespo.
A decisão — que é assinada pelo presidente da Casa, Rodrigo Bacelar, e pelo primeiro secretário, Rosenverg Reis — foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro desta segunda-feira (4/3).
Eduardo Sobreira Moraes foi alvo de operação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, mas segue foragido. Além dele, os agentes também buscam o paradeiro do o PM Leandro Machado da Silva, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias).
A nomeação do suspeito para o cargo de de auxiliar no Departamento de Patrimônio da Alerj, com salário de R$ 2,1 mil, ocorreu três dias após o crime. Ele é suspeito de vigiar a vítima antes da execução.
O advogado Rodrigo Marinho Crespo foi assassinado com 11 tiros, na tarde da segunda-feira passada (26/2), em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Centro do Rio de Janeiro.
Os criminosos responsáveis pelo crime estavam encapuzados, não levaram nenhum pertence, bem como supostamente teriam estudado os hábitos e a rotina da vítima.