Alegando “temer pela vida”, mãe de Henry continuará em cela isolada
Denunciada pela morte do filho de 4 anos, ela termina a quarentena neste sábado (15) após ter sido infectada pelo coronavírus
atualizado
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Rio de Janeiro – Com medo de represálias por ter sido denunciada pelo morte do filho Henry, de 4 anos, a professora Monique Medeiros permanecerá isolada em uma cela no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Em entrevista ao Jornal Extra, o secretário de Administração Penitenciária, Raphael Montenegro, confirmou a manutenção do isolamento. A cela, de seis metros quadrados, é equipada com beliche e colchonetes, pia, vaso sanitário e chuveiro de água fria.
Monique retornou ao local em 30 de abril, após ficar 11 dias no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste, para o tratamento da Covid-19.
O menino chegou morto a um hospital da zona oeste no dia 8 de março. Laudo apontou 23 lesões por agressão. O casal, à época, alegou acidente doméstico. Procurada, a defesa de Monique não se pronunciou.