Alckmin representará Lula na posse do novo presidente do Equador
O governo Lula, contudo, ainda não definiu quem irá representar o Brasil na posse do recém-eleito presidente da Argentina, Javier Milei
atualizado
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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (21/11), quem representará o Brasil na posse do novo presidente do Equador, Daniel Noboa. Será o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.
Alckmin comparecerá à posse, em evento que ocorre em Quito, no Equador, na próxima quinta-feira (23/11). Ele representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi convidado por Noboa.
Lula já havia felicitado Noboa por sua vitória nas eleições, em 15 de outubro, quando o novo titular do Equador derrotou a candidata de esquerda Luisa González no segundo turno.
Posse na Argentina
O Brasil ainda não definiu quem irá representar o governo federal na posse de Javier Milei, na Argentina, que deve ocorrer no próximo mês, no país vizinho.
A transição do governo argentino já começou, e teve início após o encontro do candidato vencedor, Milei, com o atual ocupante da Casa Rosada, Alberto Fernández, na manhã desta terça-feira (21/11).
Quem é Daniel Noboa Azin
O empresário Daniel Roy-Gilchrist Noboa Azin nasceu em 1987, na cidade de Guayaquil, e é filho do ex-candidato à presidência Álvaro Noboa Pontón e da médica Annabella Azin. Ele também é ex-deputado pela província de Santa Elena, e presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Produtivo e Projetos de Microempresa do Equador.
Noboa Azin tem formação em administração de empresas pela Stern School of Business, da Universidade de Nova Iorque, dos Estados Unidos da América (EUA). Também possui formação em Comunicação Política e Governança Estratégica, pela Universidade George Washington, e um terceiro diploma na Universidade de Harvard.
Seu pacote de projetos para o governo inclui principalmente uma ênfase na segurança pública e emprego, além de incentivos fiscais para novos negócios e sentenças de prisão por evasão fiscal grave. “Segurança e emprego são os dois pontos que vou focar durante os 18 meses. São importantes e são urgentes”, afirmou Noboa à imprensa. “Como há pouco tempo, mudanças radicais devem ser feitas muito rapidamente nessas duas áreas; gerar confiança internacional, gerar segurança interna, segurança cidadã, reduzir o índice de mortes violentas e dar tranquilidade à população”, completou.