Alckmin reforça que não haverá “correria” para anunciar ministros
Vice-presidente eleito, Alckmin disse que Lula tem 40 dias para anunciar seus ministros. Até agora, nenhum nome foi confirmado
atualizado
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O vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB), repetiu, nesta terça-feira (22/11), em Brasília, que não é necessária “correria” para o anúncio de ministros pelo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Até o momento, nenhum nome foi indicado em caráter oficial.
“O presidente Lula tem 40 dias para ir anunciando os ministros. Eu me lembro, quando eu fui eleito governador (eu ganhei no primeiro turno), eu só anunciei o primeiro secretário um mês e meio depois. Não deve ter essa correria”, disse Alckmin em coletiva de imprensa na sede do Gabinete de Transição, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).
“O Mercadante lembrou bem: fazer parte do GT não quer dizer que vá ser ministro, são coisas distintas. Esse é um trabalho de levantamento de dados, de propostas, de chamar atenção para temas mais relevantes do ponto de vista jurídico e orçamentário. São coisas separadas, mas mais alguns dias aí começam os novos ministros”, prosseguiu Alckmin.
Após passar por procedimento médico para retirada de lesão na garganta, no último domingo (20/11), o petista chegará a Brasília na noite desta terça e fará reuniões em Brasília. Há expectativa de que definições em torno de seu ministério e da PEC da Transição saiam nos próximos dias.
Alckmin anunciou nesta terça os nomes dos parlamentares e os relatores designados para os 31 grupos técnicos (GTs). A maior parte dos membros já foi anunciada, restando apenas as indicações para a equipe que integrará a Defesa.
Também de acordo com Alckmin, já há um esboço com alguns nomes, que devem ser anunciados na quarta (23/11) ou no máximo na quinta-feira (23/11).
“É importante se ter um bom projeto, a defesa é estratégica para o país, é extremamente relevante. Estamos amadurecendo propostas, cumprir o programa de governo que foi estabelecido e ter bons nomes para a sua formação, civis e das três Forças”, frisou o futuro vice.