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Alckmin lança benefício fiscal para empresas modernizarem maquinário

Com a depreciação acelerada, o valor da renúncia do governo será de R$ 3,4 bilhões — sendo R$ 1,7 bilhão em 2024 e R$ 1,7 bilhão em 2025

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1 de 1 Imagem colorida do ministro Geraldo Alckmin - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A partir desta sexta-feira (13/9), grandes empresas brasileiras podem solicitar à Receita Federal a entrada no programa de depreciação acelerada, benefício do governo federal para o abatimento de impostos sobre compras de máquinas e equipamentos.

De acordo com o do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o objetivo do programa é modernizar o parque industrial brasileiro, aumentando a produtividade, a competitividade, a sustentabilidade e a segurança das empresas.

Assim, o programa permitirá que empresas de 23 setores da indústria abatam, mais rapidamente, o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPF) e a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) pagos nessas compras.

Anteriormente, as empresas apenas poderiam fazer essa depreciação proporcionalmente no decorrer de 15 anos. Com a nova medida, esse processo será acelerado, e as empresas poderão receber os valores pagos em dois anos.

A primeira fase do programa vai até o fim de 2025.

Na primeira etapa do programa, o governo prevê R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para a compra de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, divididos em:

  • R$ 1,7 bilhão em 2024; e
  • R$ 1,7 bilhão em 2025.

Cotas e setores da indústria

Além da aceleração, o decreto estabelece um sistema de cotas de recursos destinados a cada setor, que serão proporcionais ao tamanho das atividades na economia brasileira.

Essa medida foi tomada para que setores maiores não sejam excessivamente beneficiados. O montante repassado a cada um deles não pode ultrapassar o limite de 12% do total do programa.

Ao todo, 23 setores da indústria (veja a relação abaixo) serão beneficiadas na primeira etapa do programa de depreciação acelerada.

Segundo o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin (PSB), o governo escolheu empresas fora de regimes especiais ou de estímulos.

R$ 20 bilhões de investimentos

Para Alckmin, a “depreciação acelerada vem ao encontro de investimento e produtividade”.

O vice-presidente destacou estudos do Bradesco que mostram que o setor terá investimento adicional de até R$ 20 bilhões com a implementação da depreciação acelerada.

Segundo ele, o “governo não está abrindo mão de receita, não tem impacto fiscal, é só fluxo”.

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