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“Ajudar o povo é fazer o que o Lula fez?”, indaga Bolsonaro em Goiás

Em diálogo com eleitor na rua, em Anápolis, presidente questiona se ajuda seria fazer o mesmo que o petista, Dilma e FHC fizeram

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Visita de Jair Bolsonaro a Goiás em 9/6/21
1 de 1 Visita de Jair Bolsonaro a Goiás em 9/6/21 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Anápolis – Ao ouvir de um eleitor o pedido de ajuda para o povo, na saída do culto evangélico do qual participou na tarde desta quarta-feira (9/6), em Anápolis (GO), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retrucou: “O que é ajudar o povo?”.

Enquanto tirava fotos e cumprimentava os apoiadores que aguardavam do lado de fora da igreja Church in Connection, um homem se aproximou e disse: “Ô, Bolsonaro, ajuda o povo”.

O presidente, conforme o registro feito pela reportagem do Metrópoles, responde: “O que é ajudar o povo? É fazer o que o Lula fez? A Dilma, o FHC…?” Nesse momento, o homem que fez o pedido de ajuda diz ao presidente: “Não, eles já saíram [do poder]. Agora é Bolsonaro”.

O presidente, sem máscara de proteção contra a Covid-19, fato corriqueiro na sua passagem por Goiás nesta quarta, seguiu fazendo fotos com os eleitores e voltou a se dirigir ao tal homem: “Imagine o PT tomando conta dessa pandemia”. E continuou cumprimentando os apoiadores e fazendo fotos com alguns deles.

Veja vídeo:

A comitiva presidencial deixou Anápolis por volta das 17h20. Além de Bolsonaro, estiveram na cidade e participaram dos eventos o filho dele, vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro; o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni; o ministro da Educação, Milton Ribeiro; e os deputados federais Major Vitor Hugo (PSL/GO) e Daniel Freitas (PSL/SC).

 

Amado Batista e empresários

A comitiva foi transportada de helicóptero, saindo de Brasília, e chegou, primeiro, por volta das 12h, à fazenda do cantor Amado Batista, em Goianápolis, onde houve um almoço. Em seguida, dirigiu-se para o Aeroporto de Cargas, em Anápolis.

No local, Bolsonaro participou do lançamento da Federação das Associações Empreendedoras, Comerciais, Industriais, de Serviços, de Tecnologia, de Turismo e do Terceiro Setor do Estado de Goiás (Faciest). Trata-se de uma nova federação que aglutina quase 30 associações e representantes de seguimentos econômicos em Goiás.

Mas a presença do presidente no local foi muito rápida. Ele ficou com os empresários por cerca de 30 minutos, no máximo.

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Passagem do presidente por Goiás, em junho de 2021, teve aglomerações
Como já é seu costume, Bolsonaro não se preocupou com o uso de máscara
Presidente passou a maior parte do dia em Goiás
Bolsonaro almoçou com Amado Batista e conversou com empresários e políticos
Pessoas se aglomeraram nas ruas para ver o presidente da República
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Jair Bolsonaro desfilou sem máscara em Anápolis (GO)

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Passagem do presidente por Goiás, em junho de 2021, teve aglomerações

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Como já é seu costume, Bolsonaro não se preocupou com o uso de máscara

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Presidente passou a maior parte do dia em Goiás

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Bolsonaro almoçou com Amado Batista e conversou com empresários e políticos

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Pessoas se aglomeraram nas ruas para ver o presidente da República

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No evento religioso, Bolsonaro exaltou a cloroquina e voltou a contestar o número de mortes pela Covid no país

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Bolsonaro participou de culto na igreja Church In Connection

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Culto

O principal evento do dia era a participação no culto evangélico, quando Bolsonaro discursou, voltou a falar em fraude no primeiro turno das eleições de 2018, apesar de não apresentar provas, enalteceu a cloroquina e o tratamento precoce (que chamou de milagre) e citou, novamente, documentos falsos do Tribunal de Contas da União (TCU), que demonstrariam uma supernotificação de mortes por Covid-19 no Brasil.

O TCU já desmentiu a informação e ficou provado que o documento foi inserido no sistema do tribunal por um servidor apoiador do presidente, cujo pai ganhou cargo na Petrobras e se reuniu com Bolsonaro.

A presidente do TCU, ministra Ana Arraes, decidiu, nesta quarta-feira, afastar, por 60 dias, o servidor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques do cargo de auditor da Corte.

O funcionário é apontado como o auditor responsável por elaborar análises que levaram o presidente Jair Bolsonaro a divulgar a notícia falsa de que o TCU questionava o número de mortes por Covid-19 no Brasil.

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