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AGU notifica Facebook para remover vídeo falso de Haddad

O vídeo que circula nas redes sociais, e que é alvo do pedido da AGU, atribui a Fernando Haddad falas jamais ditas pelo ministro

atualizado

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1 de 1 imagem colorida do logotipo da meta e do facebook - Metrópoles - Foto: Lorenzo Di Cola/NurPhoto via Getty Images

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou, de forma extrajudicial, o Facebook para que remova um vídeo adulterado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Nas imagens, que foram geradas com uso inteligência artificial, o ministro tinha a ele atribuídas falas jamais ditas.

“A postagem, manipulada por meio de inteligência artificial, contém informações fraudulentas e atribui ao ministro declarações inexistentes sobre a criação de um imposto incidente sobre animais de estimação e pré-natal”, diz a notificação enviada à plataforma nesta quinta-feira (9/1). A AGU deu prazo de 24 horas para que o conteúdo seja tirado do ar.

As declarações quanto aos animais de estimação deturpavam a Lei nº 15.046/2024, que autoriza a criação do Cadastro Nacional de Animais Domésticos. Diante da repercussão do vídeo fraudulento, o governo esclareceu que a legislação não prevê pagamento de taxa ou de imposto para o cadastro.

O vídeo cita ainda uma suposta tributação às mulheres que engravidam por conta do acompanhamento pré-natal. O governo federal, por sua vez, esclareceu que o acompanhamento especializado durante a gravidez é assegurado no Sistema Único de Saúde (SUS).

“A análise do material evidencia a falsidade das informações por meio de cortes bruscos, alterações perceptíveis na movimentação labial e discrepâncias no timbre de voz, típicas de conteúdos forjados com o uso de inteligência artificial generativa”, destaca a notificação.

O documento assinado por membros da AGU frisa que, além de enganoso e fraudulento, o vídeo em questão viola o direito à informação e extrapola os limites da liberdade de expressão,
caracterizando-se como evidente abuso de direito.

Caso o pedido de remoção não seja aceito, a AGU pede que o vídeo seja tarjado para informar que foi gerado por inteligência artificial e tem conteúdo alterado.

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