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Agricultura quer retirada de críticas a alimentos ultraprocessados em guia

O pedido de alteração do documento pelo Mapa foi enviado à Saúde nessa terça-feira (15/9)

atualizado

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1 de 1 consumo supermercado - Foto: Marcos Santos/ USP Imagens

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pediu ao Ministério da Saúde uma “revisão urgente” do Guia Alimentar para a População Brasileira para que sejam retiradas recomendações contrárias a alimentos industrializados.

O guia, elaborado pela Saúde e válido desde 2014, quando a edição mais atualizada foi publicada, traz diretrizes sobre alimentação adequada e saudável para a população brasileira, com recomendações que privilegiam alimentos in natura ou pouco processados.

As orientações foram formuladas por técnicos do ministério em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) e o apoio da Organização Panamericana da Saúde (Opas).

O pedido de alteração do documento pelo Mapa foi enviado à Saúde nessa terça-feira (15/9), pouco menos de dois meses após a ministra Tereza Cristina realizar reunião com representantes da indústria de alimentos cuja pauta era justamente a revisão do guia alimentar.

No dia 23 de julho, a titular do Mapa realizou videoconferência de uma hora com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (Abia), João Dornellas.

Grupos

Na nota técnica enviada pelo Mapa ao Ministério da Saúde e à qual o Estadão teve acesso, são feitas críticas a classificação de alimentos utilizada no guia, que separa os produtos em quatro grupos de acordo com seu nível de processamento.

No primeiro grupo, estão os alimentos in natura ou minimamente processados (como vegetais, frutas, ovos, cereais). No segundo, estão os óleos, açúcar e sal.

O terceiro grupo é dos processados, que inclui alimentos in natura que tiveram a adição de óleos, açúcar, sal ou outras substâncias para aumentar sua durabilidade, como conservas.

Por fim, há os alimentos ultraprocessados, geralmente fabricados industrialmente e com substâncias como corantes e conservantes, como refrigerantes, biscoitos recheados e salgadinhos.

De acordo com o guia, esses alimentos – ricos em açúcares, sódio, gordura e outras composições industriais – devem ser evitados por aumentarem o risco de obesidade e outras doenças relacionadas a uma composição nutricional desbalanceada, como diabetes, problemas cardíacos e alguns tipos de câncer.

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Expectativa da prefeitura é que as famílias beneficiadas usem auxílio para compra de alimentos em supermercados da capital
Proposta ainda inclui supermercados
A nova regra estabelece mudanças na tabela de informação nutricional. Entre as novidades está a adoção de rótulo nutricional na frente da embalagem
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