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Agentes descobrem maconha escondida em farofa em presídio de Goiás

A droga foi achada durante revista.. Mulher disse não saber que levava a substância, pois representava famílias de 22 presos

atualizado

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Reprodução/DGAP
maconha escondida na farofa em presídio de goiás
1 de 1 maconha escondida na farofa em presídio de goiás - Foto: Reprodução/DGAP

Goiânia – Agentes prisionais da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, descobriram nesta quarta-feira (10/2) a tentativa de entrada de drogas na unidade prisional, escondidas em pacotes de farofa e até dentro de cigarros.

O caso chamou a atenção dos servidores, que suspeitaram durante o processo de revista dos visitantes do dia de “cobal”, que é quando familiares levam mantimentos e itens de higiene para os presos.

A substância foi recolhida e levada para uma delegacia da cidade para ser analisada. O detento a quem ela seria entregue também foi encaminhado para ser interrogado pelo delegado.

A princípio, suspeitou-se que a pessoa que levava os mantimentos era ligada ao preso. Com as primeiras apurações, no entanto, foi descoberto que ela, na verdade, estava representando os familiares dos detentos da mesma cela, e levava nesta quarta-feira os itens enviados a 22 deles.

Desde o início da pandemia, essa tem sido uma medida adotada pela segurança prisional para evitar aglomerações no interior das unidades prisionais. Uma única pessoa das famílias dos presos de uma mesma cela leva todos os mantimentos.

Ao delegado da Central de Flagrantes, Jorge Luiz Napoleão, a mulher alegou que não sabia que estava transportando droga, pois não conhece o preso e tampouco havia sido ela a responsável por embalar os alimentos enviados a ele. O preso confirmou a versão dela e uma análise prévia do celular dela também reforçou a alegação.

“Nessa situação de pandemia, os presos acabam aproveitando para infiltrar drogas de maneiras diversas no presídio. Na semana passada, teve um caso semelhante, só que o senhor que levava ficou preso, porque a gente não conseguiu confirmar que ele não sabia do caso. Ele não tinha um celular, por exemplo, para confirmar a alegação dele”, expõe o delegado.

A mulher foi liberada e o detento foi autuado por tráfico. A direção da CPP de Rio Verde instaurou um procedimento administrativo para apurar o caso e aplicar as devidas sanções disciplinares.

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