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Agente do Degase é preso por estupro em unidade feminina do RJ

Alisson Pires Barreto e outros quatro agentes foram afastados do cargo após denúncias de abuso sexual em unidade na zona norte do Rio

atualizado

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Centro Socioeducativo Professor Antonio Carlos Gomes da Costa, Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro
1 de 1 Centro Socioeducativo Professor Antonio Carlos Gomes da Costa, Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Um agente afastado do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) do Rio de Janeiro foi preso nesta sexta-feira (17/12) acusado de estupro de vulnerável em uma unidade feminina na capital fluminense. Alisson Pires Barreto foi detido preventivamente no âmbito de uma força-tarefa do Ministério Público do estado (MPRJ) criada para apurar casos de maus-tratos e tortura contra internos, além de outras irregularidades no órgão.

A força-tarefa foi criada em julho, mais de duas semanas após 19 internas denunciarem episódios de abuso sexual por parte de agentes do Centro de Socioeducação Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, na Ilha do Governador, zona norte da capital. É a única unidade do estado que recebe mulheres para o cumprimento de medidas socioeducativas.

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Unidade fica na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro
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19 internas denunciaram abuso sexual por parte de agentes do Centro Socioeducativo Professor Antonio Carlos Gomes da Costa

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Unidade fica na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro

Divulgação/MPRJ

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Alisson deu entrada no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio. O MP divulgou que, como o processo tramita sob segredo de Justiça, não pode fornecer outras informações.

Na época das denúncias, cinco agentes do Degase foram afastados das funções, dois deles sob suspeita de cometer abuso sexual contra jovens da unidade feminina: Alisson Pires Barreto e Edilson Mendes de Araújo. Eles foram denunciados à Justiça.

Além disso, o governador Cláudio Castro (PL) exonerou o então diretor-geral do Degase, major Márcio Rocha; o diretor da unidade feminina, Leonardo Lúcio de Souza; e o corregedor do órgão, Douglas Ultramar Lima.

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