Aeroporto Santos Dumont, no Rio, será leiloado em pregão isolado
A expectativa era de que o Santos Dumont fosse leiloado no bloco da sétima rodada de concessão de aeroportos do país
atualizado
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Rio de Janeiro – O aeroporto Santos Dumont foi retirado do lote do qual fazia parte e está fora da sétima rodada de concessão de aeroportos do país. O aeroporto carioca será leiloado separadamente, depois de acerto entre governo federal e o governo do estado do Rio.
O anúncio foi feito pelo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em uma live com o presidente Jair Bolsonaro, durante agenda no norte do estado nesta segunda-feira (31/1).
No fim da transmissão, o ministro contou que a decisão de leiloar o Santos Dumont separado foi tomada após mudanças promovidas por grupo de trabalho, em resposta a queixas do governo do Rio de Janeiro.
“A primeira conclusão (do grupo de trabalho) é que o Santos Dumont irá a leilão isoladamente”, disse Freitas. “A gente também vai ter um bloco só os locais destinados à aviação executiva, com (aeroportos de) Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), e um outro bloco com os aeroportos de Pará, Mato Grosso do Sul e Congonhas (SP), além do Santos Dumont, isoladamente”, disse o ministro.
O modelo de concessão do Santos Dumont virou motivo para um intenso imbróglio, envolvendo políticos e empresários do Rio, que questionaram a ampliação proposta na oferta de voos no terminal. O argumento é o que o leilão causaria um impacto negativo nas operações do aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim – Galeão, na Ilha do Governador.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), elogiou a decisão e disse que este anúncio é “importantíssimo”: “A ideia é que os aeroportos se complementem, e não por ventura disputem. A decisão vem ao encontro dessa narrativa, dessa possibilidade”, explica Castro.