Advogado do padrasto de Henry pede à polícia para adiar reconstituição
Peritos programaram a reprodução simulada do caso para esta quinta-feira (1/4) no apartamento onde menino vivia com a mãe e com Dr. Jairinho
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – O advogado André França, do médico e vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade), e da mãe de Henry Borel, Monique Medeiros da Costa Almeida, pediu ao delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), Edson Henrique Damasceno, para adiar a reprodução simulada, no apartamento do casal, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Peritos e agentes programaram o trabalho, com a presença dos dois, para esta quinta-feira, às 14h.
De acordo com a TV Globo, o defensor alega que a mãe do menino apresenta quadro depressivo, e, por isso, a reprodução simulada deveria ser adiada para o próximo dia 12. O advogado também solicitou perícia no carro do pai de Henry, o engenheiro Lionel Borel. Procurados, nem a Polícia Civil, nem França se manifestaram.
Na simulação, os investigadores pretendem usar um boneco com as mesmas características da criança. Henry morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior juntos, sem qualquer acontecimento anormal. Por volta das 19h do dia 7, o pai levou Henry de volta para a casa da ex-mulher. Laudo de necrópsia aponta morte violenta, enquanto o casal sustenta que houve um acidente doméstico.