Advogado diz que suspeito mudará versão sobre morte de galerista
O galerista norte-americano Brent Sikkema foi assassinado com 18 facadas no Rio de Janeiro. Cubano é o principal suspeito do crime
atualizado
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O advogado do cubano suspeito da morte do galerista Brent Sikkema afirmou, nesta sexta-feira (26/1), que o cliente está disposto a mudar a versão apresentada à polícia. Até o momento, Alejandro Triana Prevez, 30 anos, nega o crime cometido em 15 de janeiro.
Ao Metrópoles Greg Andrade, advogado do suspeito, afirmou que conversou com Alejandro no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, e adiantou que o suspeito decidiu colaborar com informações que podem mudar o rumo da investigação.
Um novo depoimento deve ocorrer na próxima terça-feira (30/1) no Complexo de Gericinó. “A defesa, com essas informações, foi diretamente à polícia informar e pedir que ele fosse ouvido”, contou Greg.
O cubano foi preso em um posto de gasolina, entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais. O norte-americano foi assassinado com 18 facadas, no tórax e no rosto.
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) investiga a suposta relação entre o suspeito e o ex-marido da vítima. Brent Sikkema teria confidenciado a amigos próximos que estava enfrentando um processo milionário de divórcio.
Imagens de uma empresa de segurança mostram que Alejandro teria vigiado a casa de Brent, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, durante 14 horas. Ele estacionou o carro no local por volta das 14h20 de 13/1, um sábado, e ficou até as 3h57 de domingo (14/1).
Sikkema era dono da galeria de arte Sikkema Jenkins & Co., em Nova York, nos Estados Unidos.