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Advogado diz que Delgatti está disposto a colaborar com autoridades

Hacker Walter Delgatti foi preso nesta quarta acusado de invadir os sistemas do CNJ e do Banco Nacional de Mandados de Prisão

atualizado

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André Borges e Rafaela Felicciano/Metrópoles
Walter Delgatti e o advogado Ariovaldo Moreira
1 de 1 Walter Delgatti e o advogado Ariovaldo Moreira - Foto: André Borges e Rafaela Felicciano/Metrópoles

O advogado de Walter Delgatti, hacker que foi preso preventivamente nesta quarta-feira (2/8), afirmou que ele está disposto a colaborar com as investigações. A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra a deputada federal Carla Zambelli (PL) e Walter Delgatti na manhã desta quarta.

Em entrevista à CNN, o advogado Ariovaldo Moreira disse que Delgatti tem “predisposição” para colaborar com as autoridades que conduzem as investigações.

“O que o Walter me passou é que ele tem predisposição para colaborar com a Justiça, no sentido de trazer até as autoridades o que realmente aconteceu. Quem são as pessoas envolvidas, qual a participação dele e a participação dessas outras pessoas”, afirmou Moreira.

O advogado, no entanto, negou que haja negociação para que Delgatti preste uma delação premiada: “Hoje nós não temos uma negociação de delação em andamento. Não há um processo de delação em andamento.”

Entenda

A Operação 3FA, deflagrada nesta quarta pela Polícia Federal, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão. O apartamento funcional e o gabinete da deputada Carla Zambelli, em Brasília, estiveram no alvo. Delgatti foi preso preventivamente em São Paulo.

O objetivo da ação é esclarecer quais são os envolvidos na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

De acordo com a Polícia Federal, os crimes aconteceram em 4 e 6 de janeiro deste ano. Nas datas, foram inseridos no sistema do CNJ e de outros tribunais brasileiros 11 alvarás de soltura de presos e um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, a invasão ocorreu “com a utilização de credenciais falsas obtidas de forma ilícita”. Isso configuraria crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

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