Advogado da Esportes da Sorte sobre Lamborghini: “Venda foi legal”
Dono da empresa Esportes da Sorte se entregou à polícia do Recife nessa quinta (5/9). Ele teria vendido Lamborghini à Deolane Bezerra
atualizado
Compartilhar notícia
O dono da empresa de apostas Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, prestou depoimento à polícia nesta quinta-feira (5/9) e foi questionado sobre a venda de um Lamborghini avaliado em R$ 4 milhões para Deolane Bezerra. Conforme autoridades, essa transação e outras movimentações financeiras estão sendo investigadas pela Polícia Civil como indício de lavagem de dinheiro. As informações são do O Globo.
“Darwin foi questionado sobre os bens que ele adquiria de maneira absolutamente legal e eram declarados em seu imposto de renda. Inclusive, outras pessoas, como a própria Deolane, também estão sendo investigadas por essas movimentações financeiras, o que é um absurdo”, afirma defesa, em entrevista.
Também em depoimento, logo após ser presa, Deolane afirmou que o veículo foi adquirido por meio da empresa Bezerra Publicidade e Comunicação Ltda, com valor aproximado de R$ 3.850.000. O carro está com a influenciadora desde fevereiro e foi apreendido durante operação da Polícia Civil.
Dono das Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho se entregou à polícia nessa quinta-feira (5/9). A investigação visa desmantelar uma organização criminosa envolvida com jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Caso
A advogada e a mãe dela, Solange Bezerra, foram presas na manhã de quarta-feira (4/9) durante a Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. A ação é voltada ao esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
A Justiça mandou que fossem apreendidos carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. Além de decidir pelo bloqueio de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.
A investigação teve início em dezembro de 2022, quando foram apreendidos R$ 180 mil, em espécie, na sede da Banca Caminho da Sorte, localizada no bairro de Afogados, em Recife.
O documento também menciona Darwin Henrique da Silva, pai do CEO, apontado por sua suposta atuação no jogo do bicho pela Banca Caminho da Sorte.