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Advogado assassinado no RJ planejava entrar no ramo de apostas on-line

Informação veio de testemunhas e fez com que a polícia colocasse a hipótese como uma das linhas de investigação na morte do advogado

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O advogado Rodrigo Marinho, 42 anos, foi atingido por 21 disparos de arma de fogo no dia 26 de fevereiro/Metrópoles
1 de 1 O advogado Rodrigo Marinho, 42 anos, foi atingido por 21 disparos de arma de fogo no dia 26 de fevereiro/Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Civil do Rio de Janeiro tem como uma das linhas de investigação do assassinato do advogado Rodrigo Crespo Marinho a entrada dele no ramo das apostas on-line. A informação veio da oitiva de testemunhas do caso.

Vítima de uma emboscada no Centro do Rio, em frente à sede da OAB local, Rodrigo morreu no dia 26 de fevereiro. A polícia identificou os suspeitos, e eles são procurados.

De acordo com testemunhas ouvidas pelas autoridades, Rodrigo contava seu desejo de investir na área de apostas de cassino on-line. Porém, a própria polícia acredita que ele estava atrás de clientes que atuavam no ramo. De acordo com o G1, o advogado chegou a reclamar da perda de “clientes importantes de seu escritório”.

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Advogado foi morto no Centro do Rio de Janeiro
Acusados de matarem advogado a tiros terão prisão preventiva
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Advogado assassinado em frente à OAB no Rio

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Advogado foi morto no Centro do Rio de Janeiro

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Acusados de matarem advogado a tiros terão prisão preventiva

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O site aponta que, segundo informações da polícia, ao menos cinco pessoas falaram da tentativa de Rodrigo de entrar na área. As investigações agora pretendem definir se era somente um desejo de investir ou apenas atender clientes do setor. Um dos indícios vem de um artigo escrito por ele sobre o assunto.

O policial militar Leandro Machado da Silva é um dos alvos da operação da Polícia Civil que busca dois suspeitos envolvidos no assassinato. O outro é Eduardo Sobreira Moraes. No momento, ambos são considerados foragidos pela Justiça. Leandro atuaria com Vinícius Drumond, filho do ex-contraventor Luizinho Drumond.

O assassinato do advogado

Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros em 26 de fevereiro, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro do Rio. Ele era especialista em causas cíveis e empresariais.

Uma das principais hipóteses é de que o advogado tenha sido executado. Segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da PCERJ, o PM Machado teria planejado a logística do crime. Moraes ficou encarregado de monitorar a vítima.

Veja a cronologia do assassinato

  • Por volta das 17h, o advogado deixa o escritório para fazer um lanche, e um carro branco se aproxima;
  • Veículo para, e o atirador desce do banco de trás;
  • O assassino dá três passos e chama o advogado pelo nome, depois disso ele faz os primeiros disparos;
  • Já no chão, a vítima foi baleada mais vezes, antes de o suspeito retornar ao carro, que estava com a porta aberta, e fugir;
  • A ação durou 14 segundos.

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