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Advogada que disse “não ando com negro” é solta pela Justiça

Segundo taxista, mulher teria assumido que “é racista mesmo”, em Belo Horizonte, Minas Gerais

atualizado

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Advogada-racismo
1 de 1 Advogada-racismo - Foto: Reprodução/TV Globo Minas

Acusada de racismo, a advogada Natália Burza Gomes Dupin, 36 anos, passou por audiência de custódia, neste sábado (07/12/2019), no Fórum Lafayette, no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG). Ela será solta mediante pagamento de fiança de R$ 10 mil.

Um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagem revela o momento em que Natália, autuada após ofender um taxista negro em Belo Horizonte, é levada por policiais para a delegacia.

O caso ocorreu nessa quinta-feira (05/12/2019), na Avenida Álvares Cabral, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Várias pessoas que passavam pelo local a chamaram de racista.

A advogada foi conduzida para a delegacia, e teria desacatado policiais. No boletim de ocorrência, é relatado que um policial negro “não conseguiu executar suas funções policiais militares, inerentes ao seu cargo/função, por causa da sua cor”. O registro não deixa claro o que impediu o sargento de cumprir suas atividades neste caso.

Taxista
Natália foi presa no início da tarde de quarta-feira (05/12/2019) ao se assumir racista quando negou-se a entrar em um táxi guiado por um motorista negro.

A vítima dos ataques chama-se Luís Carlos Alves Fernandes, de 51, e disse ter sido a primeira vez que sentiu o racismo na pele. Ele conta que, ao avistar a mulher chamando uma corrida na rua, estacionou ao seu lado. Como resposta, ela disse que não andaria com um negro.

De acordo com Fernandes, a mulher estava muito exaltada e afirmou ser racista. Segundo contou, ela ainda deu uma cusparada nele.

“Eu estava no ponto de táxi e a vi atravessando com o pai dela. Ela estava agredindo ele com palavras, passou olhando dentro dos carros e eu perguntei, por educação, lógico, se ela estava precisando de táxi. Aí ela respondeu: ‘precisando eu estou, mas eu não ando com negro, eu sou racista, sou racista mesmo’, e ela ainda deu uma cusparada nos meus pés”, contou o taxista ao jornal O Tempo, de Belo Horizonte.

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