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Advogada de Élcio troca nomes e diz: “Élcio não queria matar o Ronnie”

Julgamento de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, assassinos confessos de Marielle Franco e de Anderson, acontece nesta quinta-feira (31/10)

atualizado

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Homem de meia idade de camiseta azul escrita "interno"
1 de 1 Homem de meia idade de camiseta azul escrita "interno" - Foto: Reprodução

O segundo dia de julgamento dos assassinos confessos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes segue nesta quinta-feira (31/10). Durante a sustentação da defesa, a advogada de Élcio Queiroz, Ana Paula Cordeiro, errou o nome de Anderson duas vezes, ao fazer confusão com o nome de Ronnie Lessa.

“Élcio nunca quis matar Ronnie Lessa. Élcio não planejou o crime. Ele não conhecia a Marielle. Élcio não queria matar Ronnie. Élcio, ao dirigir o veículo acreditava que Ronnie mataria somente Marielle”, disse a advogada.

Ao verificar que havia cometido um erro, a advogada se corrigiu logo na sequência. “Desculpe, quis dizer que Élcio nunca quis matar Anderson”.

Ana Paula Cordeiro defende que a culpa de Élcio é muito menor que a de Ronnie Lessa, pois seu cliente “não planejou o crime e muito menos conhecia Marielle. Ele era trabalhador e dirigiu o carro no dia do crime”.

“Ao questionar Lessa sobre a morte de Marielle, Ronnie disse que se tratava de motivo pessoal. Depois viemos a saber que era uma promessa de R$ 50 milhões. Élcio, ao dirigir o veículo, acreditava que Ronnie mataria somente Marielle”, alegou a defesa de Élcio Queiroz.

Pena máxima

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) quer punição dura para os assassinos confessos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Durante o segundo dia de julgamento de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, os promotores falaram aos jurados que ambos são sociopatas, parceiros no crime e foram enfáticos no desejo de que o crime não fique impune.

Durante as 2h30 de fala destinada ao MP, o promotor Eduardo Martins expôs aos jurados a proposição com argumentos de que os jurados condenem a dupla em todos as acusações. Os executores do crime foram denunciados pelo MPRJ por duplo homicídio triplamente qualificado, um homicídio tentado e pela receptação do Cobalt, carro usado no dia do crime, ocorrido em 14 de março de 2018.

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