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Advogada comprou R$ 3 mil em loja de grife antes de envenenar ex-sogro

Dois dias antes do crime, advogada Amanda Partata já havia comprado o veneno que seria usado contra o ex-sogro e a mãe dele, de 86 anos

atualizado

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Reprodução/TJGO
Foto colorida da advogada Amanda Partata em audiência de custódia - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da advogada Amanda Partata em audiência de custódia - Metrópoles - Foto: Reprodução/TJGO

A advogada Amanda Partata, 31 anos, indiciada pelo duplo homicídio do ex-sogro Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, agiu com naturalidade dias antes do crime. A investigação da Polícia Civil de Goiás mostra que no dia 15 de dezembro, dois dias antes da mulher envenenar os familiares do ex-namorado, ela comprou cerca de R$ 3 mil em vestidos em uma loja de grife.

A polícia refez o trajeto da mulher nos dias que antecederam o crime. O veneno foi adquirido por Amanda pela internet no dia 8 de dezembro, data em que em conversou por aplicativo de mensagem com o ex-namorado, o médico Leonardo Filho. No diálogo, ela perguntou qual era o maior medo dele.

Quando ele respondeu que o seu maior medo era morrer, Amanda rebateu: “Morrer? Você tem mais medo de morrer que de perder (no sentido morrer) quem você ama?”.

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No mesmo dia pela manhã, Amanda foi à academia e conversou com o ex-namorado por aplicativo de mensagem
Diálogo entre Amanda e o ex-namorado, Leonardo
Resposta de Amanda depois que o ex diz que o seu maior medo é morrer
Amanda durante café da manhã, quando teria envenenado as vítimas
Juiz determinou continuidade da prisão de advogada suspeita de homicídios
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Imagens de câmeras de segurança mostram Amanda saindo de hotel e indo a loja de roupas de grife dois dias antes de matar ex-sogro e mãe dele

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No mesmo dia pela manhã, Amanda foi à academia e conversou com o ex-namorado por aplicativo de mensagem

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Diálogo entre Amanda e o ex-namorado, Leonardo

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Resposta de Amanda depois que o ex diz que o seu maior medo é morrer

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Amanda durante café da manhã, quando teria envenenado as vítimas

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Juiz determinou continuidade da prisão de advogada suspeita de homicídios

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Amanda chegou a fazer um chá revelação da suposta gravidez

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A mulher chegou a Goiânia no dia 14 de dezembro. Ela saiu de Itumbiara, município a 209 quilômetros da capital, e ficou hospedada em um hotel em um bairro nobre da capital.

No dia seguinte, foi à academia pela manhã, saiu do hotel, retornou no início da tarde e saiu novamente por volta das 16 horas. É neste momento que ela vai a uma loja de roupas. Amanda volta ao hotel cerca de uma hora depois.

No dia 16 de dezembro, Amanda esteve novamente na academia. No fim da manhã, recebeu um pacote de papelão com o veneno que havia sido encomendado no dia 8 de dezembro.

Na data do crime, dia 17, a advogada foi a um supermercado cedo e comprou o alimento que foi, em seguida, contaminado por ela no hotel. Ela, então, foi à casa da família do ex-namorado com a comida envenenada.

Advogada suspeita de duplo homicídio

Conforme os investigadores, o sentimento de rejeição pelo término do namoro com médico Leonardo Filho e a vontade de causar o maior sofrimento possível a ele foram as motivações de Amanda.

“Ela acreditava que o maior medo do ex-namorado era de perder os familiares”, disse o delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, nesta sexta-feira (29/12).

Amanda vai responder pelo duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, e por envenenamento. Ela ainda foi indiciada pela tentativa de homicídio qualificado do marido de Luzia, que também estava no café da manhã.

Mãe e filho morreram em 17 de dezembro, após terem vômito, diarreia e dores abdominais, horas depois da refeição com a acusada. O laudo da perícia da PCGO apontou que as mortes foram causadas por uma substância altamente tóxica introduzida em dois bolos de pote.

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