Adolescentes são suspeitos de roubo e morte de idosa em Goiás
Idosa de 70 anos foi encontrada amarrada, encapuzada e morta em casa. Polícia investiga o caso como latrocínio
atualizado
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Goiânia – Quatro menores de idade foram apreendidos suspeitos de matar uma idosa, cruelmente, na casa em que ela morava em Bonfinópolis, na região metropolitana da capital goiana. Os jovens foram localizados em Senador Canedo, também na Grande Goiânia, no domingo (20/6), dois dias depois do crime. A vítima, Maria Terezinha Cintra, de 70 anos, foi encontrada amarrada, encapuzada e morta, na noite da última sexta-feira (18/6).
A Polícia Civil não deu mais detalhes sobre a apreensão nem informou se outras pessoas são investigadas pelo crime, além dos menores. De acordo com a corporação, a delegada responsável pelo caso Cybelle Tristão concederá entrevista coletiva na terça-feira (22/6), para mais esclarecimentos.
Covardia
A idosa, mais conhecida como Tereza, era engenheira eletricista aposentada. O corpo dela foi encontrado por uma vizinha, que suspeitou de que algo errado tivesse acontecido com a amiga, e solicitou reforço policial.
O portão da residência estava entreaberto. No entanto, a porta da casa estava trancada. O primeiro-sargento Narciso Dionísio, do destacamento de Bonfinópolis, avistou o pé da idosa, que estava caído no chão, através da janela. Então, ele forçou a entrada na casa e viu a aposentada, já morta, sobre uma poça de sangue.
Segundo familiares, o carro, uma televisão e um aparelho celular foram levados da residência de Tereza. No mesmo dia do crime, o veículo da vítima foi localizado sem as rodas em Senador Canedo.
Justiça
Por meio das redes sociais, a nora de Maria Terezinha, a jornalista Gabriela Lima, lamentou a morta da sogra e a brutalidade do crime. Segundo ela, a idosa já havia sido assaltada meses atrás, também foi amarrada, mas reconheceu o suspeito e ele foi preso.
“Há cerca de um mês, Tereza havia sido vítima de outro assalto. Na ocasião anterior, ela também teve as mãos e os pés amarrados, ficou amordaçada e apanhou. No dia seguinte, um homem foi localizado com o carro e um relógio dela. Ela reconheceu o suspeito, que acabou preso, mas o comparsa ficou solto”, disse Gabriela Lima na publicação.
“A brutalidade do assassinato, com requintes de crueldade, chocou familiares e amigos. Pedimos que a Justiça seja feita para que a morte dela não fique sem punição e que outras famílias não passem pelo mesmo sofrimento que estamos passando. Não, pelo menos, por crimes cometidos pela mesma quadrilha”, completou a nora da vítima pedindo por justiça.
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