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Adolescente bota fogo na casa após mãe proibi-lo de jogar no celular

Delegada de Goianésia diz que, em depoimento, garoto de 13 anos disse ter ficado nervoso e afirmou estar arrependido do que fez

atualizado

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Divulgação: Corpo de Bombeiros Goiás
Adolescente coloca fogo em casa após mãe proibi-lo de jogar no celular
1 de 1 Adolescente coloca fogo em casa após mãe proibi-lo de jogar no celular - Foto: Divulgação: Corpo de Bombeiros Goiás

Goiânia – Um adolescente de 13 anos teve ataque de fúria e usou álcool em gel para incendiar a própria casa, em Goianésia, a 175 quilômetros de Goiânia. Ele fez isso depois de a sua mãe não emprestar o celular para que ele jogasse on-line com amigos. O caso ocorreu no domingo (4/4).

De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), o menino ficou revoltado com a mãe porque queria jogar um jogo de tiros muito conhecido por adolescentes. Por isso, segundo a corporação, depois de ela se negar a entregar o telefone ao filho, ele iniciou o incêndio para se vingar.

“Quando os bombeiros chegaram ao local, estavam queimados o sofá e parte do forro da sala”, afirmou o major Juliano Borges, comandante do 18º Batalhão de Bombeiro Militar, localizado na cidade, na região central do estado.

Em seguida, os militares realizaram uma rápida operação para conter o incêndio e evitar que o fogo se alastrasse para outros cômodos da casa.

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Sala ficou totalmente destruída em incêndio em Goianésia
Forro de sala destruído em incêndio em Goianésia
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Sofá totalmente queimado em incêndio provocado por adolescente em Goianésia

Divulgação: Corpo de Bombeiros Goiás
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Sala ficou totalmente destruída em incêndio em Goianésia

Divulgação: Corpo de Bombeiros Goiás
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Forro de sala destruído em incêndio em Goianésia

Divulgação: Corpo de Bombeiros Goiás
“Ficou nervoso”

Delegada da Polícia Civil de Goiás (PCGO), Ana Carolina Pedrotti disse que, em depoimento, o adolescente confirmou ter usado álcool em gel para atear fogo em casa e que reagiu à negativa da mãe para emprestar o celular. “Ele fala que ficou nervoso, não pensou no que fez e está arrependido”, contou.

Em depoimento, segundo a delegada, a mãe do adolescente afirmou que ele é “normal” e atribuiu o caso a “revoltas normais da idade”. “Ela fala que ele é adolescente normal, mas há um ou dois meses tem ficado agressivo por causa do uso excessivo do celular”, relatou.

“Ela [a mãe] falou que saiu para o quintal após a discussão e, quando viu, a casa estava em incêndio”, acrescentou a delegada, referindo-se ao depoimento da mãe.

Mesmo após atear fogo na casa, segundo a polícia, o adolescente continuou com raiva e teria tentado fugir, resistido à abordagem, agredido policiais com murros e pontapés, além de tentar pegar a arma de um dos agentes.

Ato infracional

Após ser imobilizado e algemado, o adolescente foi entregue para o conselho tutelar e encaminhado para a delegacia.

“Ele vai responder por ato infracional análogo ao crime de incêndio, porque, querendo ou não, colocou fogo na casa, mas, como não teve grave ameaça e violência, foi liberado para a mãe dele e o caso, encaminhado para o Poder judiciário”, explicou a delegada.

O Metrópoles não conseguiu contato com a mãe do adolescente.

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