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Acusados de matar amiga e esconder corpo vão a júri popular em Goiás

Ariane Bárbara, de 18 anos, teve a morte planejada por três amigos; segundo a PC, os acusados têm noção da realidade

atualizado

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suspeitos pela morte de ariane bárbara laureano, em goiânia
1 de 1 suspeitos pela morte de ariane bárbara laureano, em goiânia - Foto: Divulgação/PCGO

Goiânia – Os três amigos acusados de matar a jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, vão a júri popular na capital goiana. A informação foi divulgada nesta terça-feira (29/11) pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Conforme investigação, os réus Enzo Jacomini Carneiro Matos, o “Freya”, Jeferson Cavalcante Rodrigues e Raissa Nunes Borges convidaram a vítima para um lanche, a mataram e esconderam o corpo.

A decisão foi assinada pelo juiz da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a  Vida e Tribunal do Júri, Jesseir Coelho de Alcântara. No entanto, a data do júri ainda não foi marcada. O corpo de Ariane Bárbara foi encontrado em uma região de mata, no Setor Jaó, após sete dias desaparecido. Ela sumiu no dia 24 de agosto de 2021.

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Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, preso por participação no assassinato de Ariane Bárbara Laureano, em Goiânia
Enzo Jacomini Carneiro Matos, que se apresenta como Freya, e tem 18 anos
Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, presa por participação na morte de Ariane
Roupas de Jeferson e a faca utilizada no crime
Ariane Bárbara tinha 18 anos e foi assassinada por pessoas que se diziam amigas
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Três dos quatro presos pela morte e ocultação de cadáver de Ariane Bárbara Laureano, de 18 anos, em Goiânia

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Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, preso por participação no assassinato de Ariane Bárbara Laureano, em Goiânia

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Enzo Jacomini Carneiro Matos, que se apresenta como Freya, e tem 18 anos

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Raíssa Nunes Borges, de 19 anos, presa por participação na morte de Ariane

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Roupas de Jeferson e a faca utilizada no crime

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Ariane Bárbara tinha 18 anos e foi assassinada por pessoas que se diziam amigas

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Ariane Bárbara chegou a mandar áudio para a mãe e foi encontrada morta no dia 31/8, em uma área de mata, em Goiânia

Reprodução

Acatando o parecer do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e, conforme divulgado pelo TJGO, o magistrado entendeu que a materialidade delitiva do crime dispensa maiores delongas. Segundo o juiz, a materialidade ficou comprovada pelo laudo de exame cadavérico, bem como ao de ocultação de cadáver, também indicado no laudo de Local de Morte Violenta.

Os três réus são acusados pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Além de corrupção de menor, porque, de acordo com a investigação do caso, o trio pode ter corrompido uma adolescente para participar do crime.

Laudos

Os três jovens que participaram do assassinato de Ariane Bárbara não apresentam doença mental que impedisse ter noção da realidade do momento. É o que conclui laudo psicológico anexado ao processo criminal em junho de 2022.

Segundo o laudo, todos os envolvidos no crime não apresentam desenvolvimento mental incompleto ou retardado, nem alterações de percepção e pensamento, estando preservada sua noção de realidade no momento.

No entanto, cada acusado possui particularidades. No caso de “Freya”, o diagnóstico foi de “características comuns ao transtorno de personalidade emocionalmente instável, tipo boderline”, além de transtorno de personalidade antissocial.

Já no caso de Jeferson Cavalcante e Raissa Nunes Borges, o diagnóstico foi apenas de transtorno de personalidade antissocial.

Emboscada para testar psicopatia

Ariane foi atraída pelos envolvidos no crime, ao ser convidada para lanchar. Eles passariam de carro e a pegariam no Lago das Rosas, no Setor Oeste. Tudo, no entanto, fazia parte do plano armado pelos três, que confessaram o crime e seguem presos.

Conforme o relatado por eles à polícia, a morte de Ariane ocorreu como forma de teste para Raíssa. A garota colocou na cabeça que precisava matar alguém para se testar e ver se era psicopata ou não. Ela desejava saber como se comportaria, após assassinar alguém. Queria saber se sentiria culpa.

O nome de Ariane saiu de uma lista que tinha três nomes de pessoas conhecidas dos envolvidos. Ela foi selecionada, segundo o depoimento deles, devido à baixa estatura. Eles calcularam que ela seria mais fácil de ser controlada, em caso de possível reação.

A vítima foi morta a facadas e o corpo foi jogado em um terreno baldio.

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