Acusado de matar jovem após carona via WhatsApp pega 42 anos de prisão
Crime aconteceu em Minas Gerais, no ano passado, quando a estudante combinou viagem com homem por meio de aplicativo
atualizado
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Jonathan Pereira do Prado, acusado de matar a estudante Kelly Cadamuro durante uma carona em novembro de 2017, foi condenado a 42 anos e 11 meses de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta quarta-feira (19/9).
A vítima foi morta em Frutal, Minas Gerais, após sair de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, rumo a Itapagipe (MG), e dar carona a Prado por meio de um aplicativo de celular. A sentença foi proferida pelo juiz Gustavo Moreira e inclui ainda mais 2 anos, 11 meses e 7 dias em regime semiaberto.
A intenção do assassino seria roubar o carro da vítima, que era estudante de radiologia e viajava para visitar o namorado. No caminho, o acusado a teria estrangulado e arrastado por uma área ao lado da rodovia. O corpo foi encontrado dentro de um córrego.
Prado teria confessado o crime à polícia, sendo no processo incluídas provas como imagens de uma praça de pedágio. Nelas é possível ver a jovem passando no carro, acompanhada de um homem que seria ele, o qual depois volta sozinho dirigindo o veículo.
Defesa
O advogado Márcio Ferrari, defensor de Prado, já adiantou que pretende recorrer da decisão. Uma das alegações é de que seu cliente mudou de versão e disse ser inocente, pois teria confessado anteriormente mediante tortura. Outras duas pessoas foram condenadas por receptação de objetos roubados da vítima, mas já estão em liberdade.