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Acusado de homicídio, investidor de criptomoeda é preso em ilha no Rio

Pablo Henrique Borges, de 28 anos, estava em casa de luxo em ilha de Angra dos Reis, região da Costa Verde, alugada por diária a R$ 15 mil

atualizado

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Investidor de criptomoedas, Pablo Borges é preso em Angra dos Reis
1 de 1 Investidor de criptomoedas, Pablo Borges é preso em Angra dos Reis - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Em uma casa com piscina à beira-mar, alugada por R$ 15 mil, por dia, o investidor paulista do ramo de criptomoedas Pablo Henrique Borges, de 28 anos, foi preso por agentes da 38ª DP (Brás de Pina), em ilha em Angra dos Reis, região da Costa Verde, nesta quarta-feira (16/2).

Veja o momento da prisão:

Borges é acusado da morte do traficante internacional Anselmo Becheli Fausta, o Magrelo, em 27 de dezembro do ano passado, em São Paulo. Em 2018, ele chegou a ser preso, acusado de integrar uma organização criminosa que aplicou golpes financeiros de R$ 400 milhões.

Morte de traficante

Segundo as investigações da polícia paulista, Borges é acusado de ter ajudado um membro da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) a investir 100 milhões em criptomoedas, e no final teria ordenado a morte do traficante, depois de o dinheiro ter sumido.

Borges e o corretor  de imóveis Vinícius Lopes Gritzbach, de 36 anos, seriam os mandantes do homicídio do criminoso que ostentaria patrimônio avaliado em R$ 500 milhões. Um agente penitenciário é apontado como o executor do crime.

Busca e apreensão

De acordo com o delegado Maurício Mendonça, na terça-feira (15/2),  a casa de Borges, no Morumbi, bairro nobre da capital paulista, foi alvo de busca em apreensão. Na ocasião, foram apreendidos um Porsche Taycan e documentos, como passaportes dele e de sua esposa, a influenciadora digital Marcella Portugal Borges – que tem quase 80 mil seguidores na rede social.

Na hora da prisão, Marcella estava com o marido, mas não foi detida por não ter mandado de prisão. “O Rio de Janeiro não ficará conhecido como sendo o esconderijo de criminosos”, disse o delegado Maurício Mendonça.

O Metrópoles ainda não conseguiu contatar a defesa de Pablo Borges.

 

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