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Acusado de estupro coletivo se diz arrependido por rir antes de depor

Ao chegar para depor à polícia, Raí de Souza acenou e sorriu para a imprensa. Quatro suspeitos do caso continuam foragidos

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rai, estupro coletivo, rio de janeiro
1 de 1 rai, estupro coletivo, rio de janeiro - Foto: Reprodução

Raí de Souza, de 22 anos, acusado de participar do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no dia 21/5, afirmou estar arrependido de ter feito gracejos ao prestar depoimento na última sexta-feira (27). A chegada do suspeito à Cidade da Polícia foi marcada por acenos e sorrisos para a imprensa que estava no local. “É claro que eu me arrependo. Eu nem estava acreditando [quando prestou depoimento] e ainda não tinha visto o depoimento dela. (…) Não imaginei que ia dar isso”, afirmou em entrevista ao portal UOL.

No dia do primeiro depoimento, Raí ainda não era considerado suspeito e, por isso, foi liberado. No entanto, na segunda-feira (30), sua prisão foi decretada junto com a de outros cinco homens acusados de participação no crime. Raí se apresentou à Polícia Civil do Rio de Janeiro no mesmo dia. Um outro suspeito, o jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte Santos, 20 anos, também foi preso na segunda. Segundo a vítima, ele era seu ex-namorado e a teria chamado para sair no dia do estupro.

Na mesma entrevista, Raí também defendeu Lucas: “Somos inocentes. Isso tudo aí está ridículo. Estão tentando queimar a carreira de um bom jogador. Só viemos provar que não fizemos nada. Não teve estupro”, declarou.

Outros quatro suspeitos com prisão decretada continuam foragidos. Nesta terça-feira (31/5), mais um envolvido foi identificado pela polícia, porém seu nome não foi divulgado já que ainda não há mandado de prisão contra ele.

A polícia investiga a participação de 33 pessoas no estupro e postagem de vídeos e imagens nas redes sociais. O caso ganhou repercussão internacional e foi alvo de manifestação da Nações Unidas (ONU). Em depoimento, a menor contou que foi visitar o namorado no morro do Barão, na Praça Seca, zona oeste carioca, e só lembra de ter acordado, no dia seguinte, “dopada e nua”, em uma casa desconhecida, cercada pelos agressores.

A vítima disse que, depois de acordar, vestiu roupas masculinas e pegou um táxi para casa, no bairro da Taquara, também na zona oeste. A jovem é mãe de um menino de 3 anos. (Com informações do Portal UOL)

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