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Acusado de cometer mais de 100 estupros foge de presídio em Goiás

Wanderson Carvalho, o Dentinho, estava preso desde 2004 e fugiu enquanto fazia trabalho de limpeza na prisão. Investigação foi instaurada

atualizado

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Reprodução / DGAP
estuprador Wanderson Alves Carvalho, o dentinho, fugiu do presídio em goiás
1 de 1 estuprador Wanderson Alves Carvalho, o dentinho, fugiu do presídio em goiás - Foto: Reprodução / DGAP

Goiânia – Um dos maiores estupradores da história de Goiás conseguiu fugir do presídio na noite dessa sexta-feira (17/12). Já condenado a 196 anos de prisão e acusado de cometer mais de 100 estupros, Wanderson Alves Carvalho, conhecido como Dentinho, aproveitou-se do momento em que fazia um trabalho de limpeza numa das unidades do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e fugiu.

Ele havia sido preso em 2004. A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou neste domingo (19/12) que instaurou um processo de investigação para apurar as causas e circunstâncias da fuga de Wanderson. Ele cumpria pena na Penitenciária Odenir Guimarães (POG).

Conforme apuração da polícia, até então, o criminoso havia sido escoltado da POG até a base do Grupo de Guaritas e Muralhas (GGM), que fica nas dependências da Gerência de Segurança, para fazer a limpeza do local. No início da noite, no entanto, as equipes do GGM que retornaram à POG notaram que ele não havia voltado para o presídio.

As polícias Militar e Civil foram acionadas para ajudar a Polícia Penal na investigação iniciada pela DGAP. A intenção do órgão é analisar todas as possibilidades envolvendo o caso para que sejam aplicadas as devidas sanções aos envolvidos.

História

“Dentinho” agiu entre 2001 e 2004, em Goiânia e região metropolitana. Para cometer os estupros, ele costumava usar uma bicicleta, vestia boné e bermuda. Ele abordava, principalmente, universitárias e a tática era quase sempre a mesma.

O estuprador pedia uma informação na rua e, quando a mulher ia responder, ele a atacava com uma arma. Em seguida, a vítima era levada para uma área baldia, onde ele não só praticava o estupro, mas também roubava pertences, como joias e celulares.

Wanderson chegou a fugir da prisão numa situação anterior, em maio de 2004, em Paraúna (GO), a 160 quilômetros de Goiânia. Nessa fuga, a polícia levou quase um mês para localizá-lo.

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