Bolo envenenado: acusada de matar ex-sogro e mãe dele vai a júri
Crime aconteceu em dezembro de 2023. Mulher, conforme o processo, comprou veneno e o colocou em bolo que serviu para familiares do ex
atualizado
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Acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, a advogada Amanda Partata, presa desde dezembro de 2023, vai a júri popular. A decisão de pronúncia foi assinada, nesta segunda-feira (26/8), pelo juiz de Direito da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, Eduardo Pio Mascarenhas da Silva.
Conforme o processo, Amanda é ré por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. As vítimas foram Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e Leonardo Alves Pereira, de 58 anos. Amanda também responde por tentativa de homicídio contra Agostinho Alberto Alves e João Alves Pereira, de 82 anos.
O crime ocorreu em dezembro de 2023. Amanda foi até a casa da família do ex-namorado. Ela foi recebida no local e ofereceu um café da manhã às vitimas. Conforme o processo, ela acrescentou veneno no bolo de pote produzido por uma famosa doceria. Tanto o ex-sogro Leonardo Pereira Alves quanto a mãe dele, Luzia Alves, comeram a sobremesa e passaram mal. Eles não resistiram e morreram.
Amanda, que está presa preventivamente desde dezembro de 2023, continuará encarcerada, conforme a decisão de Pio Mascarenhas. “A prisão preventiva é necessária para evitar a prática de infrações penais”, justificou o juiz.
Conforme a denúncia, Amanda comprou o veneno na internet no dia 8 de dezembro de 2023. A entrega ocorreu em Itumbiara onde a mesma residia. No dia 16 daquele mês, ela pediu que o produto fosse levado para Goiânia, no hotel onde ela estava hospedada. Entre os dias 16 e 17, Amanda pesquisou sobre “consequências mortais em caso de consumo humano”.
No processo consta ainda que no dia 17, Amanda comprou o bolo, os envenenou e levou para oferecer no café da manhã da família do ex-namorado. O crime teria sido motivado pela rejeição por parte do ex-namorado.
A mulher chegou a anunciar uma gravidez e foi acolhida. No entanto, a informação não era verdadeira. O relacionamento durou cerca de um mês.