metropoles.com

“Acho que tive uma alucinação”, diz vítima de médico preso por estupro

Jovem falou para a mãe sobre alucinações e acredita ter sido vítima do anestesista Giovanni Quintella, em Hospital da Mulher no RJ

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniele Dutra/ Metrópoles
Vítima de estupro Giovanni Quintella médico anestesista RJ
1 de 1 Vítima de estupro Giovanni Quintella médico anestesista RJ - Foto: Daniele Dutra/ Metrópoles

Rio de Janeiro- A mãe de uma jovem de 23 anos, que foi até a delegacia na tarde de segunda-feira (11/7), acredita que ela possa ter sido vítima do anestesista Giovanni Quintella. Segundo a mulher, que preferiu não ser identificada, a filha falou sobre alucinações e a sensação de ter sido abusada:

9 imagens
Ele estuprou paciente ao lado dos colegas no centro cirúrgico
Giovanni Quintella foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11/7)
Anestesista é preso por estuprar mulher que estava em parto
Giovanni Quintella Bezerra
Médico aparece com a mão nas partes íntimas durante cirurgia
1 de 9

Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante

Reprodução de vídeo
2 de 9

Ele estuprou paciente ao lado dos colegas no centro cirúrgico

Reprodução/Vídeo
3 de 9

Giovanni Quintella foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11/7)

Reprodução
4 de 9

Anestesista é preso por estuprar mulher que estava em parto

Reprodução
5 de 9

Giovanni Quintella Bezerra

Reprodução / Internet
6 de 9

Médico aparece com a mão nas partes íntimas durante cirurgia

Reprodução/Vídeo
7 de 9

A equipe de enfermagem estava desconfiada de Giovanni Quintela há um mês

Reprodução/Vídeo
8 de 9

Ele responderá por estupro de vulnerável

Reprodução/Vídeo
9 de 9

O médico estava em atendimento no Hospital da Mulher Heloneida Studart. Ele pegou um papel para limpar a paciente após o crime

Reprodução/Vídeo

“Ela falou: ‘Mãe, acho que tive uma alucinação. Não é possível”. Estou tendo que cuidar da minha filha, que está com depressão pelo que ela passou lá dentro”, disse a mulher ao G1.

A vítima voltou muito sonolenta do centro cirúrgico e suja, na região do pescoço, rosto e orelha: “Ela estava com umas casquinhas brancas no rosto e parecia que a pele dela estava colando. Não sabia o que era, achei que seria algum remédio, ou algo da máscara de oxigênio”, disse a mulher que contou sobre o parto no dia 6 de junho.

“A minha filha com certeza foi uma vítima dele. Agora ela está consternada com tudo o que está acontecendo”, relatou a mulher.

A jovem também fez o parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, Baixada Fluminense do Rio, mesmo local onde o médico Giovanni Quintella cometeu o estupro com uma paciente no centro cirúrgico, durante o trabalho de parto. Ele foi flagrado em um vídeo no momento do crime.

O anestesista foi preso em flagrante pela Delegacia da Mulher de São João de Meriti (DEAM) e vai passar por uma audiência de custódia nesta terça-feira (12/7). A Justiça vai decidir se Giovanni Quintella ficará preso preventivamente.

8 imagens
O dispositivo garante, ainda, que a parturiente escolha a pessoa que acompanhará o nascimento do bebê, independentemente do grau de parentesco. Além disso, caso não queira optar por ter acompanhante na sala de parto, também é um direito da mulher
A lei é válida tanto para parto normal quanto cesárea, e a presença do acompanhante, inclusive se for adolescente, não pode ser impedida pelo hospital ou por qualquer membro da equipe de saúde
Já havia a suspeita de que mães poderiam transmitir Covid aos filhos, mas novo estudo comprovou o caso
Na ocasião, o Ministério da Saúde expressou, na Nota Técnica 9/2020, que “o acompanhante, desde que assintomático e fora dos grupos de risco para Covid-19 deve ser permitido” ao lado da grávida. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, também expressou a importância e necessidade de as parturientes terem os direitos assegurados
Mesmo assim, com todos os órgãos superiores de saúde recomendando que os hospitais seguissem o protocolo de permissão de acompanhantes durante o parto, várias judicializações por descumprimento da regra foram registradas em todo país
1 de 8

A Lei Federal n° 11.108, ou Lei do Acompanhante, foi sancionada em 2005 e, desde então, assegura à gestante o direito à presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), da rede própria ou conveniada

Oscar Wong/ Getty Images
2 de 8

O dispositivo garante, ainda, que a parturiente escolha a pessoa que acompanhará o nascimento do bebê, independentemente do grau de parentesco. Além disso, caso não queira optar por ter acompanhante na sala de parto, também é um direito da mulher

Marko Geber/ Getty Images
3 de 8

A lei é válida tanto para parto normal quanto cesárea, e a presença do acompanhante, inclusive se for adolescente, não pode ser impedida pelo hospital ou por qualquer membro da equipe de saúde

Jose Luis Pelaez Inc/ Getty Images
4 de 8

Já havia a suspeita de que mães poderiam transmitir Covid aos filhos, mas novo estudo comprovou o caso

Erlon Silva - TRI Digital/ Getty Images
5 de 8

Na ocasião, o Ministério da Saúde expressou, na Nota Técnica 9/2020, que “o acompanhante, desde que assintomático e fora dos grupos de risco para Covid-19 deve ser permitido” ao lado da grávida. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, também expressou a importância e necessidade de as parturientes terem os direitos assegurados

Jupiterimages/ Getty Images
6 de 8

Mesmo assim, com todos os órgãos superiores de saúde recomendando que os hospitais seguissem o protocolo de permissão de acompanhantes durante o parto, várias judicializações por descumprimento da regra foram registradas em todo país

Wavebreak/ Getty Images
7 de 8

É importante ressaltar que a Lei Federal n° 11.108 é um direito assegurado à grávida, e, diante do sucateamento do benefício, denúncias podem ser realizadas por quem se sentir lesado. A ANS, a Anvisa e os Ministérios Públicos, por exemplo, aceitam denúncias on-line em seus sites

HRAUN/ Getty Images
8 de 8

Aliás, a Lei nº 12.895/2013 informa que é dever dos hospitais e instituições de todo o território nacional manterem, em local visível, aviso informando sobre o direito da parturiente a ter consigo um acompanhante, direito esse que deve ser respeitado sem qualquer ressalva ou condição

Katherine Cho Photography/ Getty Images

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?