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“Achei que minha filha tinha morrido”, diz mãe de esfaqueada em escola

Menina de 14 anos foi esfaqueada no pescoço, nas costas e no braço por colega de turma no Rio; três adolescentes foram atingidos

atualizado

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Arquivo pessoal
criança esfaqueada escola
1 de 1 criança esfaqueada escola - Foto: Arquivo pessoal

Rio de Janeiro – Uma das meninas esfaqueadas por um colega de turma do oitavo ano da Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, teve alta e se recupera das três facadas que tomou no pescoço, costas e braço.

Ao Metrópoles, a mãe da vítima de 14 anos, primeira esfaqueada, disse que a filha está mais tranquila, mas ficou “muito nervosa, abalada”.

“Não sei se ela vai permanecer na mesma escola depois de tudo isso. Ela está bem, mas vai precisar de acompanhamento psicológico e psiquiátrico”, ponderou.

A mãe da vítima, que estava no trabalho no momento do ataque, disse que recebeu uma ligação da diretora pedindo para que fosse até a escola:

“Ela disse que minha filha tinha se machucado e precisava muito da minha presença. Quando eu cheguei, tinha umas 10 viaturas de polícia, o Corpo de Bombeiros inteiro da Ilha do governador estava lá e já pensei o pior, que minha filha tinha morrido” disse a mãe da menina.

Ataque

De acordo com ela, sua filha estava sentada na frente dele e achou que tinha tomado um esbarrão na hora do ataque. “Nesse momento, todas as crianças começaram a correr e ela correu junto, sem entender o que estava acontecendo. Assim que começou a correr, ela se sentiu fraca, foi então que colocou a mão no pescoço e viu que estava ferida. Quando olhou para trás, viu a amiga caída no chão e o menino deferindo golpes nela”, relatou a mãe.

Para defender a colega que estava caída no chão, um outro aluno tentou impedir o agressor e acabou sendo golpeado nas costas.

O ataque só foi interrompido quando um professor conseguiu imobilizar o aluno na parede com uma cadeira.

As três vítimas já prestaram depoimento na 37• DP, que investiga o caso e neste sábado (7/5), foram até o Instituto Médico Legal para fazer corpo de delito. O aluno que esfaqueou os colegas foi transferido para uma unidade de emergência de saúde mental, onde será atendido por uma equipe especializada e ficará em observação.

 

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