Acesso à internet para estudantes aumentou 76,8% em 10 anos, diz IBGE
Mas desigualdade entre regiões persiste. Dado faz parte de pesquisa do IBGE divulgada na manhã desta quarta-feira (13/7)
atualizado
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Novos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense) mostram como o comportamento e a realidade do estudante brasileiro mudaram entre 2009 e 2019. Cresceu o acesso à internet, caiu o uso de camisinha e a violência está mais presente no cotidiano.
Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (13/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A quantidade de estudantes com acesso à internet em casa aumentou 76,8% em 10 anos. Em 2009, 52,9% de estudantes do 9º ano do ensino fundamental tinham internet onde residiam, contra 93,6% em 2019.
Apesar da tendência positiva, a desigualdade regional ainda existe. O Norte e o Nordeste têm os menores índices de conectividade, com destaque São Luís e Macapá. Já em Vitória, Florianópolis e Curitiba, a pesquisa mostrou os melhores resultados.
Para o IBGE, a internet passou a ser uma ferramenta estratégica importante no sentido do envolvimento e da disseminação de informações, inclusive nas escolas
Violência e agressões
No cotidiano, agressões e insegurança dispararam entre os estudantes. Segundo a pesquisa, dobrou o percentual de alunos que faltaram ao menos um dia às aulas por não se sentirem seguros no trajeto ou na escola: de 8,6% em 2009 para 17,3% em 2019.
O percentual de estudantes que sofreram agressão física por um adulto da família aumentou: de 9,4%, em 2009, para 11,6% em 2012 e 16,0% em 2015.
Sexo sem proteção
Os estudantes estão transando mais. Contudo, as relações estão menos seguras. O percentual de escolares que já tiveram relações sexuais passou de 27,9% em 2009 para 28,5% em 2019.
No entanto, para os meninos, a proporção caiu de 40,2% para 34,6% no período, enquanto para as meninas, a proporção aumentou de 16,9% para 22,6%.
De 2009 a 2019, o percentual de escolares que usaram camisinha na última relação sexual caiu de 72,5% para 59%. Entre as meninas, a queda foi de 69,1% para 53,5% e, entre os meninos, de 74,1% para 62,8%.
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