Ação policial reacende apuração sobre show irregular de cantor Belo
Belo foi preso em fevereiro após realização de show em centro educacional no Parque União, desrespeitando as regras sanitárias da pandemia
atualizado
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Rio de Janeiro – A operação da polícia para impedir a realização de um baile funk no ciepo Cesar Pernetta, na Favela\Parque União, no Complexo da Maré, na sexta (16/7), reacendeu a investigação contra o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, preso em fevereiro deste ano após realização de show no mesmo centro educacional, desrespeitando as regras sanitárias impostas em função da pandemia. Seis pessoas permaneceram presas entre as 40 detidas na ação da semana passada
A Delegacia de Combate Às Drogas (Dcod) segue apurando quem contratou e promoveu o show de Belo e a suspeita é de que o tráfico de drogas tenha financiado a realização dos dois eventos. De acordo com o Extra, o inquérito ainda não foi finalizado e o pagodeiro está solto.
Aglomeração
O show realizado por Belo promoveu aglomeração e depredação da escola estadual, sem que houvesse autorização da secretaria de Estado de Educação para o uso do espaço. Salas foram invadidas e móveis e banheiros foram destruídos. A prisão do cantor acabou sendo decretada pela Justiça para a continuidade das investigações. O cantor foi preso no dia 17 daquele mês e solto menos de 24 horas depois, por meio de habeas corpus.
A investigação segue em curso mesmo após o pagodeiro alegar ter sido contratado por uma empresa para realizar o show na Maré. Belo afirmou que não tinha conhecimento de que faria um show em uma escola pública naquele dia, negou ter visto pessoas armadas e apresentou nota no valor de R$ 65 mil pela apresentação. Além de Belo, outras duas pessoas foram presas na ocasião. Todas acabaram sendo soltas.