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Ação policial em terra indígena acaba com um jovem morto em MS. Vídeo

O Conselho Indigenista Missionário denunciou PM por alteração em cenas de crime, durante ações policiais em terras indígenas, no MS

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Indígena Guarani Kaiowá morto na TI Nhanderu Marangatu em ação policial realizada na manhã desta quarta-feira (18/9) - Metrópoles
1 de 1 Indígena Guarani Kaiowá morto na TI Nhanderu Marangatu em ação policial realizada na manhã desta quarta-feira (18/9) - Metrópoles - Foto: null

O jovem Neri Guarani Kaiowá foi morto a tiros nesta quarta-feira (18/9), na Terra Indígena Nhanderu Marangatu, localizada em Mato Grosso do Sul, durante uma ação policial de retomada dos indígenas na Fazenda Barra.

Além do rapaz, uma mulher também teria sido atingida na perna por uma arma de fogo. Barracos da retomada indígena foram destruídos. A Força Nacional não estava presente na região no momento da ação.

Veja a ação policial na terra indígena:

 

Os ataques começaram na madrugada e seguiram até a manhã dessa quarta-feira (18/9). Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Polícia Militar (PM) arrastou o corpo de Neri para a mata, o que gerou revolta entre os indígenas, que passaram a avançar para o local em que o corpo foi levado. Novos confrontos se estabeleceram.

De acordo com os indígenas, atiradores “mercenários” estavam junto à PM durante o ataque realizado contra a comunidade. “Foi a PM. Já estão nos atacando desde antes da vinda da Missão de Direitos Humanos [13/9]”, denunciou uma indígena ao Cimi.

PM mata e altera local da perícia

De acordo com o Conselho Indigenista Missionário, essa não é a primeira vez que um indígena é morto a tiros e policiais militares alteram a cena do crime, “para alterar, dificultar ou inviabilizar a perícia”.

Na quinta-feira (12/9), três indígenas foram baleados pela PM na terra indígena: Juliana Gomes, que segue hospitalizada em Ponta Porã, depois de levar um tiro no joelho, a irmã e um jovem levaram tiros de bala de borracha.

O que diz a PMMS?

O Metrópoles entrou em contato com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), mas até a publicação desta reportagem, não obteve respostas. O espaço segue aberto para manifestações.

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